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DF: mais de 20 mil que recebem benefício precisam regularizar situação

Aniversariantes de janeiro, fevereiro e março que recebem auxílio de prestação continuada têm até 31 de março para se inscrever no CadÚnico

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Daniel Ferreira / Metrópoles
Cras no DF 13
1 de 1 Cras no DF 13 - Foto: Daniel Ferreira / Metrópoles

Aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro e março que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ainda não estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) dos programas sociais do governo federal precisam regularizar a situação até 31 de março. Caso contrário, correm o risco de perder o auxílio.

A inscrição no CadÚnico deve ser feita nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com agendamento prévio pelo telefone 156 ou diretamente numa unidade mais próxima.  Pelo site http://www.sedest.df.gov.br/cras/, é possível verificar os endereços do Cras.

De acordo com o Ministério da Cidadania, 1,1 milhão de pessoas recebem o BPC sem estarem no CadÚnico. Isso equivale a 25% de beneficiários do auxílio. Até o momento, 3,4 milhões já enviaram dados ao governo federal.

No Distrito Federal, existem 43.140 beneficiários do BPC. Destes, 22.983 estão inscritos no CadÚnico, ou seja, 53,28%. Outros 20.157 precisam regularizar a situação, o equivalente a 46,72%.

Caso o beneficiário tenha alguma dificuldade de deslocamento, a inscrição pode ser feita por outro membro da família com idade a partir de 16 anos. O interessado terá até 30 dias, a contar do início do bloqueio, para entrar em contato com o INSS, por meio de seus canais de atendimento, presenciais e remotos para tomar ciência quanto à não inscrição no CadÚnico no prazo estabelecido, a fim de que o crédito seja desbloqueado.

Após o encerramento desse prazo, o benefício será cancelado e só poderá ser novamente concedido após agendamento pelo telefone 135 e entrega de toda a documentação à Previdência Social.

Falta de informação
Em novembro do ano passado, o Metrópoles mostrou que quase 20 mil famílias assistidas pelo Benefício de Prestação Continuada corriam o risco de perder o acesso ao auxílio no Distrito Federal. O Executivo local tinha até o dia 31 de dezembro para registrar idosos e deficientes físicos atendidos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal.

No entanto, em outubro, a dois meses antes da data-limite, apenas 770 dos 24.163 beneficiados haviam sido devidamente inseridos no sistema. O recadastramento foi estipulado por uma portaria interministerial em 2016. Em dois anos, porém, pouca coisa foi feita pelo GDF para informar os beneficiários e cumprir a determinação. E quem procurou as unidades de atendimento encontrou filas, respostas precárias e falta de informação.

Com informações da Agência Brasília

 

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