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DF: mãe salva por filho de feminicídio deve fazer cirurgia nesta 2ª

Luciene Xavier do Santos, 41 anos, está em estado grave com bala alojada na coluna. O filho dela, de 16 anos, morreu tentando salvá-la

atualizado

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Prédio branco escrito "emergência" e pessoas passando embaixo
1 de 1 Prédio branco escrito "emergência" e pessoas passando embaixo - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Luciene Xavier dos Santos, 41 anos, segue internada em estado grave no Hospital Região Leste (HRL), no Paranoá. A mulher sofreu lesões em duas vértebras cervicais após ser atacada pelo ex-companheiro, no Itapoã, no sábado (19/2). Segundo informações da 6ª DP (Paranoá), Luciene deve passar por cirurgia para retirada da bala alojada na coluna nesta segunda-feira (21/2).

“A situação é tão delicada que estão prevendo uma transferência para o Hospital de Base para a cirurgia, mas estão com medo de mexer nela. Ela tem de ficar imobilizada. Irá uma equipe especializada em coluna no Hospital do Paranoá para avaliar a situação dela e possível cirurgia de remoção da bala”, explicou Ricardo Viana, delegado responsável pelo caso.

A vítima da tentativa de feminicídio foi atingida nas vértebras C5 e C6, localizadas no pescoço, além da bala alojada na coluna. O filho dela, Pedro Henrique Xavier dos Santos, 16, acabou morto ao tentar defendê-la dos ataques do ex-companheiro. O jovem levou um tiro no olho e faleceu no local.

Jovem morto ao tentar salvar a mãe já havia denunciado assassino

De acordo com a Polícia Civil do DF, o suspeito, identificado como Geraldo Correa de Souza, 40, tem passagens na polícia por roubo, estupro e furto. A família havia registrado três ocorrências contra o homem por ameaça e solicitado medida protetiva de urgência contra o agressor, mas o pedido foi indeferido. Geraldo encontra-se preso.

Violência contra a mulher: identifique e saiba como denunciar

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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado

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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação

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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo

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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral

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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei

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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados

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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas

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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia

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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br

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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF

Agência Brasília
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus

Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635

Hugo Barreto/Metrópoles
O crime

De acordo com testemunhas, o crime ocorreu durante um culto na casa das vítimas. O suspeito chegou ao local e, após discussão, empurrou Luciene. Na sequência, puxou uma arma e atirou contra a mulher.

Mesmo ferida, Luciene lutou contra o agressor. O suspeito pegou a vítima pelos cabelos e a arrastou para fora do imóvel. Neste momento, atirou novamente contra a ex-companheira.

Pedro correu em defesa da mãe. Para protegê-la ficou entre ela e o agressor. Foi atingido no rosto e morreu no local.

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