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DF: leitos de UTI Covid pediátricos e adultos estão 100% ocupados

Só há três leitos neonatais disponíveis na rede pública de saúde do DF e 16 pessoas na fila para tratamento intensivo contra a doença

atualizado

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Enfermeiros tirando pessoa em maca de ambulância
1 de 1 Enfermeiros tirando pessoa em maca de ambulância - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

A taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) voltadas para pacientes adultos e crianças com Covid-19 na rede pública do Distrito Federal chegou a 100% nas primeiras horas desta sexta-feira (18/2). De acordo com o sistema InfoSaúde, do GDF, atualizado às 6h40, a ocupação atual de UTIs para tratamento do novo coronavírus, contabilizando os leitos neonatais, é de 97,32%.

A lista de espera por um leito na rede pública de saúde tem 16 pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus.

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

NIAID/RML
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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

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Atualmente, há 109 leitos para tratamento de pacientes com Covid-19 ocupados e três vagos na rede pública. No entanto, entre as unidades disponíveis, todas são neonatais, não havendo UTIs adulto e pediátricas livres. Outros 10 leitos estão bloqueados ou aguardando liberação.

Os únicos leitos de UTI Covid-19 livres, neste momento, na rede pública estão no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Não há vagas em outras unidades públicas de saúde.

Covid: com UTIs lotadas, Ibaneis cobra mudança no plano de mobilização

A rede privada está com taxa de ocupação de 79,45%. São 119 leitos de UTI Covid-19 preenchidos e 30 disponíveis. Os leitos pediátricos dos hospitais particulares atingiram 100% de ocupação, de acordo com a última atualização do sistema, às 19h55 de quinta-feira (17/2).

Mudança

Diante dos sucessivos dias com UTIs para tratamento de Covid-19 100% ocupados, e fila de pacientes à espera de um leito, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que cobra a Secretaria de Saúde do DF por mudanças do plano de mobilização da rede pública contra a pandemia. O chefe do Executivo local deu a declaração durante visita às Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa-DF), na manhã de quinta.

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Questionado pelo Metrópoles sobre a necessidade de revisão do plano de mobilização, Ibaneis afirmou: “Eu venho pedido isso todos os dias ao secretário [Manoel Pafiadache] e ele está fazendo aquilo que está ao alcance dele. Trabalhando junto com as empresas privadas e tentando também com as licitações. Abriu a licitação emergencial, abriu a normal para ver se a gente consegue abrir o Hospital da PM”, assinalou.

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