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DF imunizou apenas 50% do público-alvo contra pólio: “Risco elevado”

Diante dos baixos índices de imunização, diretoria de Vigilância Epidemiológica se prepara para possibilidade de registrar novos casos no DF

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Breno Esaki/Agência Saúde DF
Poliomielite
1 de 1 Poliomielite - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

Prevista para terminar na próxima sexta-feira (28/10), a campanha de imunização contra a poliomielite está longe do alcance esperado. Até o momento, 81.110 crianças de 1 a 5 anos incompletos foram imunizadas: apenas 50,6% do público-alvo. A meta, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é alcançar, ao menos, 95% da população dessa faixa etária, composta por 160 mil meninas e meninos.

Diante dos baixos índices de vacinação, o DF se prepara para voltar a atender casos de poliomielite. Nesta segunda-feira (24/10), a pasta lançou um plano de cobertura vacinal que orienta quanto ao planejamento de ações para combatê-lo e à coleta de dados para prevenir a doença.

“Com a ameaça iminente de reintrodução da poliomielite no Brasil, é preciso que a rede de saúde, tanto pública quanto privada, esteja ciente e preparada para agir”, destaca o diretor de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins. “Hoje, há o alerta de que o DF corre risco elevado, que aponta para cerca de 80% [de chance de volta das infecções], e precisamos ter na rotina dos serviços de saúde a possibilidade de [lidar com] um novo caso.”

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Vacinação contra poliomielite pode ser feita em gotas ou em injeção e é uma das campanhas mais importantes de imunização no mundo
Campanha de vacinação contra poliomielite no Distrito Federal segue até 28 de outubro
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Vacina contra a poliomielite é aplicada em forma de gota, sem uso de injeção

Breno Esaki/Agência Saúde DF
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Vacinação contra poliomielite pode ser feita em gotas ou em injeção e é uma das campanhas mais importantes de imunização no mundo

Myke Sena/Especial para o Metrópoles
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Campanha de vacinação contra poliomielite no Distrito Federal segue até 28 de outubro

Myke Sena/Especial Metropoles

Para a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Priscilleyne Reis, exercícios de preparação são fundamentais para que a resposta da Saúde seja rápida e para permita controlar uma eventual proliferação do vírus.

“O diferencial de uma equipe preparada é de identificar logo um caso e isolá-l0, acionar a rede de contato, tentar identificar novos suspeitos e conter ao máximo a doença”, destaca.

O período de incubação da pólio pode variar de sete a 30 dias. A doença não tem cura e deixa sequelas. Especialistas em saúde ressaltam que a melhor forma de contê-la é com uma população vacinada.

A SES-DF tem mais de 118 pontos de vacinação, atualizados diariamente e com endereços disponíveis no site da pasta. “O ideal é a família levar o filho para o posto de vacinação, e o profissional orientar [quanto ao que fazer] se houver alguma vacina em falta”, ressalta a responsável técnica da pasta para a pólio, Joana Castro.

Com informações da Agência Brasília

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