DF: fim de ano faz doações de leite materno caírem. Saiba como ajudar
Estoques de leite materno sofrem com proximidade do fim do ano. Doações podem ser feitas em casa ou em uma das 14 unidades de atendimento
atualizado
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Já em baixa, os estoques de leite materno enfrentam diminuição nas doações, tendência comum com a proximidade do fim do ano. Entre janeiro e novembro deste ano, 14 mil bebês internados foram atendidos por meio dos bancos, que arrecadaram 18 mil litros no período – a média mensal é de 1,7 mil.
A enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do Distrito Federal, Graça Cruz, afirmou que novembro foi o pior mês de 2024, em se tratando de doações. “Infelizmente, houve uma queda, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães”, afirmou.
A iniciativa ajuda a reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida das crianças, pois o aleitamento materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem do alimento, primordial para um desenvolvimento saudável.
Como doar
Qualquer mulher saudável, em período de amamentação, com excesso de leite e disposta a contribuir voluntariamente pode doar, independentemente da idade do bebê. É possível agendar para a coleta ser recolhida em casa, no DF e no Entorno, ou comparecer a um dos 14 bancos de leite humano e postos de entrega da capital do país.
Para recolhimento do leite materno em casa, basta agendar o serviço por meio do telefone 160 (opção 4) ou do site Amamenta Brasília. Depois do cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) entrega o kit de coleta e faz o transporte da doação até os bancos.
No caso das coletas feitas em casa pelas próprias doadoras, é necessário armazenar o leite em potes de vidro limpos e bem fechados com tampas plásticas. Em seguida, deve-se colocar a data e guardar o alimento imediatamente no congelador da geladeira ou do freezer, por até 10 dias.
“Os bancos de leite ficam responsáveis pela seleção e classificação, bem como pelo processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, a fim de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, completou Graça Cruz.
Em 2024, o DF teve, em média, 500 doadoras mensais. Os locais que recebem doações são os hospitais regionais da Asa Norte, de Sobradinho, de Samambaia, de Brazlândia, de Ceilândia, de Taguatinga, de Planaltina, do Paranoá e de Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, da policlínica do Riacho Fundo e do posto de coleta de São Sebastião.
Com informações da Agência Brasília