metropoles.com

DF: filha de ciclista morto não para de perguntar: “Cadê papai?”

Jailson Barbosa foi atropelado por uma motorista bêbada enquanto seguia para o trabalho, em Ceilândia

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Jailson
1 de 1 Jailson - Foto: Reprodução

Cunhada de Jailson Barbosa (foto em destaque), ciclista de 34 anos morto por uma motorista embriagada em Ceilândia no fim semana, Adriana Peixoto, 19, diz que a filha da vítima não para de perguntar pelo pai. A menina tem 2 anos e, segundo familiares, era muito apegada a Jailson.

“Ela toda hora está perguntando: ‘Cadê papai? Cadê papai?'”, ressaltou a jovem. Adriana reforça que o sentimento da família é de revolta, pelo fato de que a motorista estava bêbada (o teste do bafômetro deu 0,51mg/l), sem a Carteira Nacional de Habilitação e ter sido solta após passar por audiência de custódia.

5 imagens
Frente do carro ficou destruída
Ciclista morreu no Hospital Regional de Ceilândia
Jailson morava no DF havia 15 anos e tinha uma filha de 2 anos
Preocupado com a saúde, ele decidiu trocar o carro pela bicicleta para ir de Samambaia, onde morava, a Ceilândia, local do trabalho, todos os dias
1 de 5

Acidente ocorreu em via entre Ceilândia e Samambaia

2 de 5

Frente do carro ficou destruída

3 de 5

Ciclista morreu no Hospital Regional de Ceilândia

4 de 5

Jailson morava no DF havia 15 anos e tinha uma filha de 2 anos

Reprodução/Facebook
5 de 5

Preocupado com a saúde, ele decidiu trocar o carro pela bicicleta para ir de Samambaia, onde morava, a Ceilândia, local do trabalho, todos os dias

Reprodução/Reprodução
5 imagens
Frente do carro ficou destruída
Ciclista morreu no Hospital Regional de Ceilândia
Jailson morava no DF havia 15 anos e tinha uma filha de 2 anos
Preocupado com a saúde, ele decidiu trocar o carro pela bicicleta para ir de Samambaia, onde morava, a Ceilândia, local do trabalho, todos os dias
1 de 5

Acidente ocorreu em via entre Ceilândia e Samambaia

2 de 5

Frente do carro ficou destruída

3 de 5

Ciclista morreu no Hospital Regional de Ceilândia

4 de 5

Jailson morava no DF havia 15 anos e tinha uma filha de 2 anos

Reprodução/Facebook
5 de 5

Preocupado com a saúde, ele decidiu trocar o carro pela bicicleta para ir de Samambaia, onde morava, a Ceilândia, local do trabalho, todos os dias

Reprodução/Reprodução

 

“Ele era um pai de família, trabalhador. Saiu naquela hora para ganhar o dinheiro, e uma pessoa embriagada vem, faz o que fez, e depois é solta. Meu sentimento é de revolta”, destacou Adriana.

De acordo com a cunhada da vítima, os órgãos de Jailson serão doados, como era o seu desejo. O enterro ainda não foi marcado, pois, até a tarde desta segunda-feira (27/01/2020), o corpo ainda não havia sido liberado do Instituto de Medicina Legal (IML).

A mulher que conduzia o veículo — identificada como Luzia Ferreira de Assis — foi presa em flagrante e levada para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). A motorista de 24 anos, no entanto, acabou solta no dia seguinte – depois de passar pela audiência de custódia. Ela sequer pagou fiança. De acordo com a juíza Luciana Gomes Trindade, “a conduta em si não causou significativo abalo da ordem pública nem evidenciou periculosidade exacerbada da sua autora”.

A magistrada ponderou ainda que o fato é “abstratamente” grave, mas que não há circunstâncias fáticas concretas que justifiquem a prisão da condutora”.

Além disso, a juíza destacou que Luzia de Assis tem residência fixa e trabalha. “Não há indicativos concretos de que pretenda furtar-se à aplicação da lei penal, tampouco que irá perturbar gravemente a instrução criminal. Ainda registre-se que a autuada é primária e portadora de bons antecedentes”, completou.

Desse modo, a magistrada entendeu que a liberdade provisória é a medida “adequada” à situação. Luzia terá que comparecer a todos os atos do processo; está proibida de ausentar-se do Distrito Federal por mais de 30 dias, a não ser que autorizado pela Justiça; não pode também mudar de endereço sem comunicação do juízo natural; e deverá se apresentar mensalmente à Justiça.

Procurado, o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TDFT) diz que não se manifesta sobre decisões judiciais. A Defensoria Pública, que atua no caso, também pontuou que “não se manifesta publicamente sobre a linha de defesa apresentada por investigados, a não ser que haja autorização destes”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?