metropoles.com

DF fecha 1º semestre do ano com 416 mortes por dengue e 36 por Covid

Dados da Secretaria de Saúde mostram incidência das duas doenças virais que mais preocuparam o país nos últimos anos

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Movimentação de pacientes no Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira, montado para combate a dengue, ao lado da UPA 1 de Ceilândia 14
1 de 1 Movimentação de pacientes no Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira, montado para combate a dengue, ao lado da UPA 1 de Ceilândia 14 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Nos primeiros seis meses do ano, o Distrito Federal atingiu a marca de 416 mortes causadas pela dengue — índice de duas mortes por dia. Já em relação à Covid-19, doença que assolou o país antes do novo surto de dengue, o DF registrou 36 mortes no primeiro semestre.

Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A maioria das vítimas da doença causada pelo Aedes Aegypti tinha mais de 80 anos. O grupo etário soma 108 óbitos. Em seguida, aparecem as faixas etárias de 70 a 79 anos, com 95 mortes e 60 a 69, com 65.

As duas regiões administrativas com o maior número de mortes por dengue em 2024 são Ceilândia e Samambaia, com 60 e 50 ocorrências, respectivamente.

11 imagens
O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
1 de 11

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
2 de 11

O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
3 de 11

A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
4 de 11

No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

Bloomberg Creative Photos/ Getty Images
5 de 11

Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
6 de 11

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

Peter Bannan/ Getty Images
7 de 11

Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images
8 de 11

Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

Image Source/ Getty Images
9 de 11

Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

Getty Images
10 de 11

Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

Guido Mieth/ Getty Images
11 de 11

Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

Getty Images

Segundo, a SES-DF, três mortes ainda estão sob investigação.

Em relação aos casos, a capital federal registrou, até 28 de junho, 271,1 mil casos prováveis de dengue. Segundo o Ministério da Saúde, o DF é a Unidade da Federação com a maior incidência da doença, sendo o índice registrado em 2024 de 9,6 mil casos para cada 100 mil habitantes.

Em seguida, aparecem Minas Gerais e Paraná, com uma incidência de 8 mil e 5,4 mil notificações para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Covid-19

O último boletim epidemiológico de Covid-19 foi divulgado pela SES-DF em 22 de junho. Até a data, a pasta havia registrado 188 casos novos em relação a semana anterior. No total, desde o inicio da ocorrência da doença no DF, em março de 2020, a capital federal notificou 946.342 casos.

Desde 2020, foram 12.009 mortes. Dessas, 36 ocorreram este ano.

Vacinação

A rede pública de saúde do DF disponibiliza vacinas tanto quanto para a Covid-19 quanto para a dengue. Para a dengue, o público-alvo da campanha é composto por adolescente de 10 a 14 anos. São duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. Pais ou responsáveis devem comparecer com documento de identificação e a caderneta de vacinação.

Confira os locais de vacinação contra a dengue aqui.

Já para a Covid, o imunizante passou a ser recomendado para crianças de 6 meses a 4 anos, e como dose de reforço para pessoas de grupos prioritários (ver abaixo).

Para ambos os casos, é necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. Pessoas dos grupos prioritários devem levar laudos médicos que apontem as comorbidades listadas ou comprovantes das atividades profissionais previstas, conforme o caso.

Veja os locais de vacinação contra a Covid.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?