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DF fará testes para diagnóstico de varíola dos macacos

Capacitação de profissionais e compra de equipamentos estão sendo realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal

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Dupla exposição de imagem de macaco prego e tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 Dupla exposição de imagem de macaco prego e tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Para reforçar e acelerar o combate contra a varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, a Secretaria de Saúde pretende começar a realizar os testes para diagnóstico da doença no Distrito Federal.

Paciente com suspeita de varíola dos macacos no DF: “Dor insuportável”

Segundo a pasta, o investimento em capacitação de profissionais e equipamentos está em andamento no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). A intenção é iniciar os testes locais entre os próximos 15 a 20 dias, ainda em agosto.

Atualmente, o diagnóstico dos pacientes no DF demora em média 15 dias. Os casos prováveis são encaminhados para o Ministério da Saúde e as amostras testadas em uma universidade do Rio de Janeiro. Com os testes locais, o DF espera reduzir drasticamente o tempo de espera.

Transmissão comunitária

Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF), o DF já tem transmissão comunitária da varíola. A pasta afirma que além das unidades básicas de saúde (UBSs), as UPAs estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da pasta, Fabiano dos Anjos, explica que os primeiros sintomas da monkeypox são: febre; dor nas costas e nas articulações; fraqueza; e a presença dos linfonodos, ou seja, inchaço, nos gânglios — pode ser próximo da orelha, pescoço, axila ou virilha.

“Esses são os sintomas dos primeiros cinco dias. Depois do quadro febril, começam a aparecer as lesões características da doença”, afirma.

Fabiano ressalta que a varíola não é considerada uma enfermidade sexualmente transmissível. “Claro que quem se relacionar intimamente com alguém infectado tem mais chances de contrair a doença. Mas não é pelo ato sexual em si. É pelo contato de pele com pele. A varíola é transmitida pelas gotículas de saliva”, esclarece.

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