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DF entra em alerta contra o Aedes aegypti, que transmite dengue

Índice de infestação aumentou especialmente em regiões como Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II

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1 de 1 Aedes-Egipt-iStock_000001004483_Small-1-800×577 - Foto: ISTOCK

O Distrito Federal entrou em situação de alerta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Nesta época de chuvas, o índice de infestação predial (IIP) com larvas do vetor dessas doenças subiu de 0,2%, em agosto, para 1,48% em novembro.

Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II são as regiões administrativas com os maiores índices de infestação predial, de acordo com a Secretaria de Saúde. O chefe da pasta, Humberto Fonseca, alerta sobre a importância de a população tomar consciência e fazer a vistoria para evitar aumento no número de casos em 2019. “Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito nasça e se prolifere.”

A situação de alerta tem por base o mais recente Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que permite o conhecimento, de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito.

“Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito (da dengue) nasça e se prolifere”, disse o gestor. Segundo dados da Saúde, o Lago Norte teve 8,73% dos imóveis inspecionados com infestação, seguido da Fercal (5,41%), do Lago Sul (4,78%) e de Sobradinho II (4,54%).

Cada região administrativa apresenta diferentes motivos para o aumento no índice. “Nos Lagos Norte e Sul, tivemos infestação maior em vasinhos de plantas, que acumulam água. Na Fercal, o maior número de focos foi encontrado no lixo e, em Sobradinho II, houve mais registros em reservatórios localizados no solo, como em barris e tonéis, para acumular água”, apontou Humberto Fonseca.

No levantamento, os agentes de saúde entraram nas residências selecionadas, nos quarteirões sorteados e fizeram inspeção durante a visita domiciliar. Foram identificados e examinados os depósitos que reuniram as condições para proliferação do vetor Aedes aegypti, e aqueles com presença de larvas foram removidos, destruídos ou tratados e contabilizados.

No mais recente boletim epidemiológico, a Secretaria de Saúde registrou, em 2018, 1.913 casos prováveis de dengue em residentes do DF. Foram três registros graves e uma morte pela doença até o momento. No mesmo período de 2017, houve 21 ocorrências graves e 12 óbitos.

“Tivemos uma redução acima de 50% em relação aos níveis do ano passado. Ainda temos tranquilidade no controle da dengue, mas esse é o momento de agir”, reforçou o secretário.

Veja dicas da Secretaria de Saúde para evitar a reprodução do mosquito da dengue:

— Mantenha a caixa d’água fechada e com a limpeza em dia
— Não acumule água em potinhos de plantas. Utilize como estratégia o preenchimento com areia nos pratos
— Avalie se há água acumulada em calhas e faça a desobstrução caso haja materiais que impeçam o escoamento da água
— Caso armazene água em baldes e tonéis, certifique-se de que estejam bem fechados
— Faça limpeza semanal com água e sabão nos recipientes de armazenamento de água
— Guarde garrafas sempre viradas para baixo
— Mantenha as lixeiras e contêineres de lixo sempre fechados
— Não jogue lixo nas ruas ou terrenos baldios

 

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