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DF: em nova mudança de orçamento, coleta seletiva recebe R$ 3 milhões

Verbas saíram do Metrô-DF, passaram pela Secretaria do Meio Ambiente e chegaram ao Centro de Reciclagem da antiga Rodoferroviária

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nova mudança de caixa para os R$ 2.865.179 que saíram do orçamento destinados à ampliação da linha 1 do Metrô na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 11 deste mês. Após parar na Secretaria do Meio Ambiente, sob o título genérico de “construção de centros de triagem de materiais recicláveis”, o DODF desta sexta-feira (20/09/2019) transfere um valor quase igual (R$ 2.865.132,88), agora, para a Novacap. E com destinação mais definida: “Construção dos centros de triagem de Coleta Seletiva localizados no Pátio Ferroviário”.

A obra já está em curso. Após processo licitatório em 2016, o contrato entre a Novacap e a empresa vencedora, AJL Engenharia e Construção, foi assinado em 2 de abril do ano passado, com o valor total de R$ 21.263.309,92. O prazo de entrega da obra finalizada seria em abril de 2019. O valor foi ligeiramente reajustado para R$ 21.644.832,54. Dois novos termos aditivos adiaram a entrega para 29 de julho, e em seguida, para 26 de novembro.

O reforço orçamentário deverá ser usado para dar sequência aos pagamentos do contrato. Segundo o Portal da Transparência do GDF, a AJL Engenharia é fornecedora regular do governo local e já recebeu mais de R$ 164,7 milhões por vários contratos desde 2005. Mas, no caso particular da obra do centro de reciclagem do Pátio Ferroviário, o total pago até agora foi ligeiramente superior à metade do acertado: R$ 11,6 milhões.

Projetos ambiciosos

No fim dos anos 1960, a ambição do governo federal era transformar o pátio ferroviário de Brasília na maior planta desse tipo no mundo. Cerca de 2,5 milhões de m² tinham sido reservados para uma estação moderna e movimentada. Os terminais do SIA e do Setor de Abastecimento foram, de fato, implementados, e são usados até hoje. A parte de transporte de passageiros nunca atingiu a envergadura descrita na Refesa (revista oficial da Rede Ferrovia Federal), de novembro/dezembro 1970.

A estação foi projetada por Oscar Niemeyer em 1970. A construção começou com prazo de finalização em 1972, e foi terminada mesmo em 1976 — não havia linhas regulares de passageiros. Em abril de 1981, a linha Bandeirante, entre Campinas e Brasília, voltou a funcionar com regularidade. A frequência da linha era semanal, ou seja, havia uma só viagem de ida e de volta, com 25 horas de duração. O trem, que só recebia pagamento em dinheiro, trabalhou durante 11 anos. A partir de 1992, a estação virou rodoferroviária quando o GDF a alugou para instalar o terminal dos ônibus interestaduais. Em 2010, ela foi desativada e hoje abriga a Secretaria de Justiça e Cidadania.

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