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DF integra exame genético de detecção do câncer de mama pelo SUS

Mapeamento genético identifica alterações moleculares características de câncer de mama, ovários e outros tumores

atualizado

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1 de 1 Foto colorida com mulher branca segurando símbolo rosa - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Distrito Federal integrou o exame genético para detectar câncer de mama, ovários e outros tumores hereditários por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES-DF) vai oferecer o painel de genes de forma gratuita à população, e, caso seja verificada alteração molecular, o paciente terá acesso a um programa personalizado de acompanhamento para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia à qual é suscetível.

A testagem será feita pelo Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética (Ugen) do Hospital de Apoio de Brasília (HAB).

A medida cumpre a Lei nº 6.733, de autoria do agora deputado federal Rafael Prudente (MDB-DF), que foi sancionada em novembro de 2020. O texto dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de hospitais da SES-DF assegurar a realização do teste de mapeamento genético às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama.

Outros quatro estados dispõem de leis que também estabelecem a realização do painel genético para câncer hereditário – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas.

Goiás, por exemplo, passou a oferecer exames genéticos pelo SUS para diagnóstico de câncer de mama e ovário em outubro de 2023. Os primeiros testes começaram em janeiro de 2024. Segundo o governo, mais de 600 profissionais da saúde fizeram capacitação para atendimento na rede primária.

Mapeamento

Para dar início à testagem gratuita, foram realizados processos de cadastramento, planejamento e construção da rotina de testagem. Houve também a aquisição de equipamento sequencial de nova geração e dos insumos necessários ao serviço com investimento na ordem de R$ 600 mil, oriundos do orçamento da SES-DF.

A máquina faz a leitura das bases químicas do DNA de cada paciente e fornece os dados em formato de arquivo para que sejam analisados pela equipe de genética.

Neste ano, a previsão é que sejam atendidas 240 mulheres encaminhadas por especialistas da rede pública de saúde. As cidadãs passarão pela coleta de material genético e, após o resultado, se identificada a susceptibilidade às doenças, haverá a elaboração de programas de acompanhamento do organismo por meio de exames regulares de imagem e bioquímicos.

O sequenciamento genético pode levar até 60 dias para ser concluído. O processo de análise do DNA envolve várias etapas, desde a análise de genes específicos até a emissão de um laudo que combina os dados genéticos e o histórico clínico da paciente.

Com informações da Agência Brasília 

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