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DF é lugar no Brasil onde população mais compromete renda com aluguel

Ao todo, 8,7% das pessoas na capital federal possuem ônus excessivo com aluguel, deixando o DF como a UF que mais compromete renda com isso

atualizado

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Residencial Itamaraty, em Taguatinga, prédio em que apartamento pegou fogo
1 de 1 Residencial Itamaraty, em Taguatinga, prédio em que apartamento pegou fogo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Distrito Federal é a unidade da Federação onde a população mais compromete sua renda com o aluguel. Ao todo, 8,7% das pessoas na capital federal possuem ônus excessivos com esse pagamento (que é quando famílias que recebem até três salários mínimos gastam mais de 30% só com o imóvel).

Os dados constam na Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quarta-feira (6/12), com números analisados até 2022.

Em contrapartida, os moradores do DF empregados têm a maior renda média mensal do país, sendo o rendimento médio de R$ 4.226 mensais.

Outras Unidades da Federação com rendimento alto também apresentaram proporção elevada de ônus excessivo com aluguel, como São Paulo (6,8%), Rio de Janeiro (5,8%) e Santa Catarina (5,2%).

A pesquisa do IBGE ainda analisou o rendimento domiciliar per capita da população com recortes por cor ou raça. Entre os 10% dos moradores do DF com menores rendas, 21,3% são brancos e 78,1%, pretos ou pardos. Já entre aqueles 10% com maiores rendimentos, a situação foi oposta: 63,7% eram brancos e 35,2%, pretos ou pardos.

“Os brancos são os que têm os maiores rendimentos (R$ 3.847), valor 75,4% maior do que o dos pardos (R$ 2.193) e 82,0% maior do que o de pretos (R$ 2.114)”, traz a pesquisa. O levantamento revela dados de 2022 e uma comparação histórica dos últimos 10 anos.

Na análise do desemprego, as taxas de desocupação foram de 12,3% para pretos ou pardos e de 9,7% para brancos. Entre homens e mulheres, o desemprego delas foi de 12,7%, enquanto o deles chegou a 10,1%.

Trabalho informal

O trabalho informal cresceu consideravelmente entre a população em geral do DF. O IBGE considera formal aquele empregado com carteira de trabalho assinada, trabalhador doméstico com carteira de trabalho assinada, militar, funcionário público estatutário, conta própria e empregador que contribuem para a previdência social.

Entre ocupados, 67,2% eram formais, menor taxa dos últimos dez anos.

O maior percentual de trabalhos formais no DF da série histórica da década foi em 2015, com 74,5%.

Já em relação ao rendimento geral da população, o morador da capital do país empregado ganha uma média de R$ 4.226 mensais, valor mais alto entre todas unidades da Federação, mas representando o menor valor da série, sendo 15,4% menor quando comparado com o de 2015, maior da série, que foi de R$ 4.993.

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