DF é a 3ª UF com a melhor média de salário inicial do país. Entenda
O Novo Caged, divulgado na última segunda-feira (30/10), mostra dados de setembro de 2022 a setembro de 2023
atualizado
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Em um ano, o salário médio inicial dos trabalhadores do Distrito Federal teve queda de 0,13% — saindo de R$ 2.121 para R$ 2.118. Apesar disso, o valor segue como o terceiro maior entre todas as unidades da Federação (UFs).
Os dados constam nos resultados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última segunda-feira (30/10). Em relação ao salário médio de admissão, o DF fica atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, que registraram valores médios de R$ 2,3 mil e R$ 2.122, respectivamente.
O Caged mostra dados de setembro de 2022 a setembro de 2023. Neste período, o mês em que a capital federal teve os salários inicias mais altos foi em agosto de 2023, quando o valor chegou a R$ 2.145,25.
Para realizar o levantamento, não foram incluídos valores menores que 0,3 salários mínimos nem maiores que 150 salários mínimos. Também não foram considerados trabalhos intermitentes, ou seja, aqueles em que o empregado presta serviço somente quando chamado pela empresa e recebe apenas pelas horas trabalhadas.
Empregabilidade
Ainda de acordo com o Caged, em setembro deste ano, o DF teve 34.061 novas contratações no mercado de trabalho e 29.968 demissões — ficando com um saldo positivo de cerca de 4 mil. Já de janeiro a setembro, foram 314.367 novas admissões e 280.877 demissões.
As UFs com maior saldo foram: São Paulo, com saldo de 47.306 postos; Pernambuco, com 18.864; e Rio de Janeiro, com 17.998.
A nível nacional, o setor de serviços foi um dos principais responsáveis pela geração de emprego. Comércio, indústria, construção e agropecuária também aparecem como setores que mantiveram saldos positivos a nível nacional.
Caged
O Caged mede as variações somente entre trabalhadores com carteira assinada, ao contrário da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal.