DF: creches públicas retomam atividades presenciais na segunda (28/6)
São 122 unidades, que atendem a 22.967 crianças, de 0 a 5 anos. Primeira semana será de preparação para o retorno efetivo, no dia 5 de julho
atualizado
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A partir de segunda-feira (28/6), as atividades presenciais serão retomadas em 122 creches parceiras da Secretaria de Educação do DF, que atendem a 22.967 crianças de 0 a 5 anos. O retorno ocorre após a vacinação dos funcionários das unidades, que receberam pelo menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19.
A Secretaria de Educação criou um guia de orientações para recepcionar trabalhadores, pais e crianças.
A primeira semana será de ambientação, acolhimento dos profissionais e preparação para o retorno das crianças. Na segunda-feira seguinte (5/7), as 22.967 crianças de 0 a 5 anos de idade atendidas voltam às atividades presenciais.
Monitoramento
O documento aborda questões como: distanciamento; necessidade de uso de máscaras para crianças a partir de 3 anos; troca de máscara a cada três horas; verificação da temperatura; organização na entrada e nos horários das refeições, para evitar aglomerações; disponibilidade de produtos de higienização em todos os ambientes; e a necessidade de não compartilhamento dos brinquedos.
Há ainda temas mais sensíveis – entre eles, o contato físico. A orientação é não reprimir gestos de contato, como o abraço, e sim sugerir brincadeiras de abraço de faz-de-conta. Também é necessário explicar às crianças, de forma simples e carinhosa, os motivos pelos quais se deve respeitar o distanciamento.
O guia aponta a importância de família e instituição trabalharem juntas, para proporcionar conforto emocional e bem-estar aos pequenos. As unidades de ensino estão orientadas a ter canais de comunicação com pais, mães e responsáveis legais, para que evitem aglomeração.
Se a criança apresentar sintomas de gripe ou resfriado, como febre e mal-estar, ou de Covid-19, ela irá permanecer com atividades remotas. A família deverá procurar uma unidade de saúde e comunicar a escola. Caso os sintomas na criança sejam detectados na instituição educacional parceira, ela deverá ser isolada das demais, e a família deverá ser avisada e orientada a buscar atendimento médico.
Da mesma forma, profissionais de educação que apresentarem sintomas deverão permanecer em trabalho não presencial e ir a uma unidade de saúde. As crianças e demais pessoas que tiveram contato com outras com suspeita de Covid-19 deverão ser monitoradas.
Das 122 unidades que irão retornar, 59 são centros de educação da primeira infância (CEPIs), construídos com recursos públicos e geridos por instituições sem fins lucrativos. As demais 63 são instituições sem fins lucrativos, que também firmaram parceria com a Secretaria de Educação.
Em razão da pandemia da Covid-19, o atendimento presencial foi suspenso nas parceiras em março do ano passado. O retorno, com atividades não presenciais, ocorreu em junho de 2020, com um período de acolhimento para os estudantes da rede pública, e as crianças e famílias atendidas para adaptação ao ensino remoto. O ano letivo foi retomado em 13 de julho de 2020.
“É um momento de muita alegria para todos nós, sobretudo para as famílias, que podem colocar o que têm de mais precioso na vida, suas crianças, aos cuidados das parceiras, com segurança. Passamos pela fase da suspensão das atividades e, agora, temos outro desafio pela frente – acolher nossas crianças, que estão no começo de sua trajetória educacional e têm direito ao que há de melhor, a um ensino gratuito e de qualidade”, afirma o secretário de Educação, Leandro Cruz. (Com informações da Secretaria de Educação)