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DF: consumidor recorrerá de indenização por compra de produto vencido

Cliente acredita que o valor recebido é irrisório pelo risco ao qual a família foi exposta

atualizado

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Felipe Menezes/Arquivo Metrópoles
mulher faz escolhe de produtos em pratilheira de supermercados
1 de 1 mulher faz escolhe de produtos em pratilheira de supermercados - Foto: Felipe Menezes/Arquivo Metrópoles

O Carrefour Comércio e Indústria foi condenado pela Justiça do Distrito Federal a indenizar Luiz Vaz, 36 anos, analista de sistemas, com a quantia de R$ 500 a título de danos morais e materiais devido à prática de venda de produto perecível fora do prazo de validade.

No entanto, o cliente procurou o Metrópoles e afirmou que irá recorrer da decisão. Segundo Luiz, a indenização não foi justa, pois não se equiparou ao risco do alimento vencido.

“Gravei vídeos sobre a falta de interesse deles, inclusive da gerente, que ignorou meus pedidos”, revela.

No dia 22 de dezembro de 2019, Luiz comprou dois pacotes de pães em uma unidade da rede de supermercados Carrefour, e a família acabou consumido sem perceber que o prazo de validade já havia sido ultrapassado.

“Minha esposa tinha acabado de ganhar o nosso filho, ele estava com dois dias de vida. Ela também consumiu do produto”, conta.

O medo de acontecer algo com esposa naquele momento é o que mais preocupou Luiz. “Como é que meu filho iria se alimentar, como a minha esposa iria ficar?”, indaga.

De acordo com o Projeto de Lei 1386/19, o consumidor que encontrar produto vencido à venda poderá ganhar outro de graça. É assegurado receber uma unidade de produto idêntico ou similar dentro da validade. No entanto, isso não aconteceu.

“Eles não trocaram os produtos, tenho aqui guardados até hoje. Voltei outras vezes e percebi que o produto vencido continuava nas prateleiras”, diz.

Confira o vídeo dos produtos vencidos:

Em um dos outros vídeos obtidos pelo Metrópoles, ele mostra que não foi a primeira vez que isso teria ocorrido. Em umas das filmagens, é apontado frascos de azeite fora do prazo estipulado da validade.

“Gostaria de deixar outras pessoas cientes. Colocar em comercial que se preocupa é uma coisa, mas, na prática, não é feito dessa maneira. Poderia ter sido uma coisa mais grave”, declara Luiz Vaz.

 

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Proposta ainda inclui supermercados
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Proposta ainda inclui supermercados

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Cortesia
A empresa

O Metrópoles procurou Carrefour Comércio e Indústria em busca de um posicionamento sobre o caso. A empresa declarou o seguinte:

“O Carrefour Brasil informa que tomou conhecimento sobre a decisão do Juizado Especial Cível de Guará e que irá avaliar internamente os recursos cabíveis para esta ação. A empresa ressalta que reforçou os seus rigorosos processos de segurança alimentar, zelando pelo compromisso com a qualidade dos produtos oferecidos aos seus clientes”.

 

 

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