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DF: Conselho Tutelar tira bebê da mãe após ela ameaçar jogá-lo da janela

Caso ocorreu no Hospital Regional de Santa Maria nesta quinta-feira (19/09/2019) e envolve recém-nascido de apenas 1 dia

atualizado

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Conselho Tutelar do DF
1 de 1 Conselho Tutelar do DF - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Um bebê com apenas 1 dia de vida foi afastado da mãe após ela dizer que iria jogá-lo contra a parede e arremessá-lo da janela. O caso aconteceu no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) nesta quinta-feira (19/09/2019).

De acordo com Hessley Santos, conselheiro tutelar de Santa Maria, a mulher, que tem 25 anos, mostrava impaciência com a criança. “Além das ameaças, ela balançava muito o recém-nascido. Hoje, quando não conseguiu amamentar, mostrou muita irritação”, relatou ao Metrópoles.

A denúncia partiu das pessoas que estavam na maternidade. “Ela disse em voz alta que jogaria o filho na parede e assustou todo mundo. A mãe se encontra em estado puerperal e ainda está com abstinência de crack. Por isso, pedimos o afastamento imediato dos dois”, explica o conselheiro.

O Conselho Tutelar procura parentes que tenham condições de cuidar do bebê. “Apareceu uma mulher que se apresentou como tia da criança. Vamos avaliar se ela pode, realmente, pegar a guarda”, disse Hessley.

A criança ficará no primeiro andar do HRSM, sob cuidados dos profissionais da instituição, enquanto a mãe está no quarto andar. Até segunda ordem, ela não pode se aproximar do recém-nascido.

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Entrada da unidade de saúde em Santa Maria
Hessley Santos, conselheiro tutelar de Santa Maria
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Reforço vai facilitar acesso à Hospital de Santa Maria

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Hessley Santos, conselheiro tutelar de Santa Maria

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Segundo consta nos registros do Conselho Tutelar, esta foi a quinta gravidez da mulher. Em outras três, ela perdeu as gestações por causa do uso de drogas. “O único filho que nasceu tem hoje 9 anos e ela demonstrou a mesma rejeição. Tanto que ele mora com a avó”, afirmou Hessley.

Mesmo com esse comportamento agressivo, Hessley diz que a mãe surtou ao saber da separação. “Gritou, xingou e chorou muito no hospital, mas, diante das ameaças, não há condições de devolver o bebê.”

Procurada pela reportagem, a direção do HRSM não quis se pronunciar sobre o caso.

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