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DF confirma mais um caso de febre maculosa; paciente é homem

No total, em 2024, já são três casos confirmados da febre maculosa. A Secretaria de Saúde ainda investiga mais 19 notificações

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Imagem colorida de carrapato-estrela, vetor da febre maculosa, exposto em uma pinça - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de carrapato-estrela, vetor da febre maculosa, exposto em uma pinça - Metrópoles - Foto: Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou mais um caso de febre maculosa em um morador da capital do país. Com isso, em 2024, já são três infecções pela doença em Brasília. Dos 69 casos notificados, 40 foram descartados e outros 19 permanecem em investigação.

Os dois primeiros pacientes foram infectados pela bactéria entre agosto e setembro, e apenas um precisou ser internado. A confirmação da infecção chegou em 2 de outubro, e ambos estão curados. Os pacientes eram homem de 15 a 20 anos e uma mulher de 40 a 49 anos.

Já o terceiro paciente também é um homem, de idade entre 30 e 39 anos, residente em São Sebastião. Ele, que já está curado, apresentou sintomas como calafrio, febre alta, dores de cabeça e abdominal. O local provável de infecção foi Palmital, em Minas Gerais.

Segundo a secretaria, a confirmação ou descarte dos casos, é necessário realizar duas coletas de exames, com um intervalo de duas semanas entre elas. Por isso, há um espaço entre a manifestação da doença e a confirmação da infecção.

Em 2023, foram notificados 142 casos de febre maculosa no DF, mas todos foram descartados.

Sobre a febre maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Rickettsia, que é transmitida por algumas espécies de carrapatos.

No Brasil duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da febre maculosa. A Rickettsia rickettsii leva ao quadro de Febre Maculosa Brasileira (FMB) considerada a doença grave, registrada no norte do estado do Paraná e nos Estados da Região Sudeste.

A Rickettsia parkeri, que tem sido registrada em ambientes de Mata Atlântica (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará), produz quadros clínicos menos graves. É a espécie que as autoridades acreditam estar presente no DF.

Sintomas

  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular constante;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • Gangrena nos dedos e orelhas;
    Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.

Na evolução da doença, também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Recomenda-se que, assim que perceber a picada ou sentir os primeiros sintomas, a pessoa procure uma unidade de saúde para avaliação médica.

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