DF completa 85 dias sem chuva. Confira previsão para o fim da seca
Segundo o Instituto de Meteorologia, o DF poderá registrar 100 dias sem chuva, pois não há previsão de precipitações nos próximos dias
atualizado
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O Distrito Federal completa, nesta quinta-feira (18/7), 85 dias sem chuvas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme dados da plataforma, o último volume de chuva registrado pela estação automática 001, no Plano Piloto, ocorreu no início da madrugada de 24 de abril, quando foram captados 0,2 milímetros (mm) de água.
Segundo a meteorologista Andreia Ramos, a situação é ainda mais séria em Brazlândia. A região está há 96 dias sem precipitações. “Vamos chegar a 100 dias com certeza. Não há previsão de chuvas para os próximos dias”, adiantou Andreia.
A temperatura mínima registrada nessa quarta-feira (17/8) foi de 11ºC e a máxima chegou a 26ºC.
O Instituto Nacional de Meteorologia aponta que a estiagem começou mais cedo no DF em 2024. Houve chuvas significativas nos primeiros quatro meses do ano, mas, em maio, a seca derrubou os índices de maneira expressiva
Segundo o Inmet, “a redução da chuva em grande parte do Brasil nesta época do ano é devido à persistência de massas de ar seco, que ocasiona a diminuição da umidade relativa do ar, que favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, além do aumento de doenças respiratórias”.
Sem riscos de desabastecimento
Apesar de um 2024 mais seco em relação a 2023, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) afirma que, até o momento, a capital não corre riscos de sofrer com desabastecimento de água. O órgão explica que, durante a seca, há, sim, uma baixa nos níveis das bacias do Descoberto, Santa Maria e Corumbá IV, mas que trata-se de um declínio natural.
“Apesar do início do rebaixamento das reservas de água, informamos que o somatório dos volumes observados encontram-se dentro do esperado para o período”, informa o órgão. Atualmente, o reservatório do descoberto está com 98,7% de volume útil, e o de Santa Maria, 60,8%.
A Adasa pede ainda que “todas as instituições, órgãos de governo, setores produtivos e sobretudo a população mantenham postura consciente e responsável com relação ao uso da água”.