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DF: comércio prevê aumento de 20,5% nas vendas de Natal, diz pesquisa

Pesquisa da Fecomércio revela otimismo por parte de comerciantes e consumidores com retomada de índices do período pré-pandemia

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Boneco do papai noel em feira
1 de 1 Boneco do papai noel em feira - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após registrar a pior marca histórica na pesquisa sobre expectativa de vendas durante o Natal no ano passado, devido à pandemia, o comércio do Distrito Federal retoma os índices do período pré-pandemia. Assim aponta o levantamento realizado pelo Fecomércio-DF. Segundo a pesquisa, os comerciantes esperam um aumento de 20,59% nas vendas. Em 2020, o número correspondia a 2,2%.

Outro dado do estudo é a expectativa de quanto os consumidores deverão gastar. O valor do ticket médio registrado nos dois lados do balcão cresceu. Em 2020, quem pretendia comprar um presente previu gastar R$ 216,61. Agora, o consumidor espera investir R$ 344,58, em média. Já os lojistas acham que o ticket médio deve saltar de R$ 153,97 para R$ 194,47, em 2021.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, avalia que o cenário reflete, de fato, o movimento de retomada da economia.

“A expectativa de vendas foi superada em mais de oito vezes em relação ao ano passado. Isso é muito positivo. E tudo isso foi possível graças ao avanço da vacinação, aliado ao fim das restrições de funcionamento do comércio e à segurança que os consumidores e comerciantes agora têm para circular pelas lojas de rua e shoppings. Nossas pesquisas têm mostrado que o pior já passou e que estamos retomando os índices do período pré-pandemia”, explica Aparecido.

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Em 2020, o número correspondia a 2,2%
Comércio do DF sofreu com as restrições em 2020
Shoppings também
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Estudo prevê aumento de 20,5% nas vendas de Natal

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Em 2020, o número correspondia a 2,2%

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Comércio do DF sofreu com as restrições em 2020

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Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 22 de outubro e 16 de novembro de 2021. A abordagem aos consumidores se deu de forma aleatória, em diferentes pontos de circulação do DF, resultando em uma amostra de 506 entrevistados.

Já a abordagem aos lojistas foi estrategicamente direcionada aos diretores e gerentes de empresas, e se deu de forma telefônica, compreendendo uma amostra de 502 empresas de diferentes segmentos, concentradas em várias regiões do DF.

“O Natal é a principal data para o comércio em todo o Brasil. Ter dados sobre a intenção de consumo e expectativa de vendas ajuda os comerciantes a se programarem em relação a seus estoques e estratégias de vendas. Isso impacta diretamente em benefícios para os próprios consumidores”, explica o presidente da Fecomércio.

Comerciantes

O estudo do Instituto Fecomércio-DF abrange os segmentos diretamente impactados pela data comemorativa, com o intuito de obter representatividade no universo de mercado. Foi levado em consideração, ainda, o porte do estabelecimento e a região administrativa onde a loja está localizada. Dessa forma, foram entrevistadas empresas de micro, pequeno, médio e grande porte.

Com relação às formas de pagamento, 69,32% dos lojistas esperam vender mais no cartão de crédito, enquanto 21,12% no cartão de débito e 9,56% em dinheiro. Estratégia de vendas será adotada por 85,46% dos comerciantes. As mais utilizadas serão promoções (22,20%), visibilidade da loja/vitrine (20,33%) e divulgação nas redes sociais (20,23%).

A maioria dos lojistas (96,5%) declarou que manterá os preços exercidos no Natal de 2020, outros 3,25% declararam que vão aumentar os preços. Apenas 0,25% declararam a diminuição. Neste cenário, o indicador da variação média de preços apurou um aumento médio de +14,60%.

Consumidores

Com relação à intenção de compras, 67,79% do total de entrevistados disseram que pretendem comprar presentes no Natal de 2021. As mulheres pretendem presentear mais que os homens, com cerca de 74% contra 61%.

Entre os 32,21% dos entrevistados que não possuem a intenção comprar presentes, destaca-se que 57,06% alegaram dificuldade financeira para presentear, e 20,25% disseram não ter a quem dar presentes. Mais da metade dos entrevistados (52,47%) indicou que pagará as suas compras por meio de cartão de débito (27,11%) ou em dinheiro (25,36%).

Isso significa que irão liquidar imediatamente a compra. Porém, a opção mais mencionada foi o crédito, com (42,57%). Vale destacar a opção PIX/transferência (4,96%), que demonstra crescimento gradual em alguns estabelecimentos, especialmente naqueles que operam com compras on-line.

Os produtos preferidos para presentear são roupas/acessórios (31,18%); calçados/acessórios (22,94%) e brinquedos (14,59%). Mais da metade dos entrevistados pretende comprar em lojas de shoppings (52,21%), no período da noite (52,19%), e aos finais de semana que, considerando de sexta a domingo, somam mais de 74% do apurado: sábados (33,87%), sextas (22%) e domingos (19,93%).

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