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DF: canal para vítimas de violência recebe 5,6 mil chamadas em 16 dias

Disque Defensoria 129 pertence a uma série de medidas de combate à violência contra a mulher. Relatório foi divulgado nesta segunda (3/4)

atualizado

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Ilustração de homem com as mãos em ombro de menina com medo
1 de 1 Ilustração de homem com as mãos em ombro de menina com medo - Foto: Yanka Romão/Metrópoles

A Secretaria da Mulher (SMDF) publicou, nesta segunda-feira (3/4), o relatório da força-tarefa contra o feminicídio no Distrito Federal. O documento reúne diversas ações tomadas pela pasta em parceria com outros órgãos. Uma delas foi a criação, em conjunto com a Defensoria Pública do DF, de um novo ramal exclusivo para o atendimento de mulheres vítimas de violência no Disque Defensoria – o ramal 2 do disque 129 – que recebeu 5,6 mil chamadas em 16 dias, desde sua criação.

O canal telefônico recebe as ligações e encaminha as solicitações aos setores responsáveis, além de agendar atendimentos, quando possível. O serviço também fornece esclarecimentos sobre os requisitos de acesso aos serviços, os documentos necessários para a realização de atendimento e o andamento de processos.

“O maior benefício para a sociedade é o de que as pessoas carentes não vão perder um dia de trabalho para procurar a Defensoria Pública do DF somente para buscar algumas informações”, afirma o Defensor Público-Geral do DF, Celestino Chupel.

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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado

Hugo Barreto/Metrópoles
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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação

Hugo Barreto/Metrópoles
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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo

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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral

IStock
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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei

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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados

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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas

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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia

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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br

Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF

Agência Brasília
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus

Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635

Hugo Barreto/Metrópoles

De acordo com a Secretaria da Mulher, os números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do DF  (SSP-DF) demonstram aumento em todos os tipos de violência contra a mulher, considerando os índices comparativos e proporcionais.

Veja:

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Reprodução/SMDF
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Ao todo, a pasta mapeou 37 ações que devem ser executadas em diferentes momentos. Destas, 14 devem ser executadas em curto prazo (60 dias), 11 a médio prazo (120 dias) e 12 a longo prazo (270 dias).

Veja relatório completo:

Relatório Da Força-tarefa by Felipe Torres on Scribd

A equipe técnica foi formada por servidores dos seguintes órgãos:

  • Secretaria de Estado da Mulher;
  • Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania;
  • Secretaria de Estado de Saúde;
  • Secretaria de Estado de Educação;
  • Secretaria de Estado de Comunicação;
  • Secretaria de Estado de Segurança Pública;
  • Secretaria de Estado da Família e Juventude;
  • Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social;
  • Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda;
  • Defensoria Pública do Distrito Federal;
  • Companhia Energética de Brasília (CEB).

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