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DF cai para 11º lugar em ranking de isolamento no fim de semana

Mesmo no período em que costuma ficar mais em casa, o brasiliense desrespeitou a quarentena estabelecida por causa do novo coronavírus

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Hugo Barreto/ Metrópoles
Consumidores recebem álcool gel em suas mãos, antes de entrarem na Feira de Ceilândia
1 de 1 Consumidores recebem álcool gel em suas mãos, antes de entrarem na Feira de Ceilândia - Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

O isolamento social, utilizado para evitar a disseminação do novo coronavírus, estava sendo respeitado inclusive nos fins de semana. Dados recentes, porém, mostram que a medida está sendo cada vez mais desobedecida. No último domingo (26/04), por exemplo, 59,34% dos brasilienses ficaram em casa, índice bem menor do que os alcançados em outros domingos.

Confira a lista:
Ranking Dos Estados (11) by Leonardo Meireles on Scribd

A comparação entre os últimos domingos mostra como a adesão ao isolamento despencou: no dia 12 de abril, o índice de pessoas que respeitaram a quarentena no DF chegou a 63,39%. Já em 19 de abril, a percentagem caiu para 61,94%. A média geral no país nesses domingos segue altos e baixos: 59,91% (12/04); 62,5% (19/04); e 59,1% (26/04).

No ranking do último domingo (26/04), quem liderou a lista de adeptos ao isolamento foi o Pará, com 62,83% de pessoas dentro de casa. Rio Grande do Sul (62,76%) e Pernambuco (62,52%) aparecem em seguida. O DF ficou na 11ª colocação.

Os índices ainda estão distantes do considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a instituição, o combate ao contágio da Covid-19 seria mais efetivo se 70% da população se resguardasse em suas residências.

O ranking de isolamento social é feito pela empresa de software In Loco, que utiliza dados de 60 milhões de dispositivos móveis para fazer a medição. De acordo com a In Loco, somente informações de geolocalização são usadas, sem afetar a privacidade dos usuários.

Pesquisa da UnB

A Universidade de Brasília (UnB) divulgou estudo que projeta quando será o período de pico para os casos do novo coronavírus no Distrito Federal. Os pesquisadores identificaram quatro prováveis cenários para a evolução da doença no DF.

O mais factível, segundo os estudiosos, prevê que, em função da flexibilização e do relaxamento das medidas de isolamento social, o ápice deverá ocorrer entre agosto e dezembro deste ano. Essa análise aponta, ainda, que a doença pode matar até 2.634 pessoas no Distrito Federal.

Em nota técnica divulgada pela universidade, os especialistas garantem que o documento não tem o objetivo de gerar pânico na sociedade, mas sim informar ao Governo do DF (GDF) e à população, com dados científicos, a importância do respeito na batalha contra a pandemia. Os pesquisadores analisaram as medidas e os fatos ocorridos até o momento e fizeram propostas de novas ações.

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