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DF: bando lucrava R$ 7 mil ao dia com roubos. Chefe vivia no luxo

Quadrilha foi desarticulada pela Polícia Civil do DF e é acusada de assaltos. Uma loja no ParkShopping foi alvo dos ladrões

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1 de 1 Operacao-da-PCDF3 - Foto: PCDF/DIvulgação

Alvo da Operação Mobility, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20/02/2020) pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), um grupo de assaltantes e traficantes que lucrava cerca de R$ 7 mil por dia com assaltos e tráfico de drogas foi desarticulado. A polícia ainda tenta capturar mais quatro suspeitos.

Os bandidos passaram a ser monitorados após um assalto ocorrido em setembro de 2019 no ParkShopping. Na época, 43 celulares foram levados por um casal. A partir de investigações, foi descoberto um grande esquema de roubo, tráfico de drogas, furtos, extorsão, entre outros crimes.

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O delegado da Corpatri Diego Castro contou que a operação teve de ser adiantada, pois o grupo já desconfiava das ações da PCDF. “Aquela invasão onde eles de concentravam, atrás do Uniceub, era abordada diariamente por policiais. Mas nesses últimos dias, eles já estavam estranhando as abordagens e estavam se desfazendo dos flagrantes. A operação ainda está em andamento. Estamos atrás de mais quatro pessoas”, pontuou o investigador.

O cabeça do grupo era conhecido como “chefe do cerrado”. Ele foi preso na manhã desta quinta quando tentava fugir para Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal. O suspeito afirmou que os lucros da organização somavam R$ 7 mil por dia. O acerto de contas entre criminosos e esse líder era feito diariamente e de forma pessoal.

Confira como foi o roubo de celulares no Parkshopping:

Um aspecto que chamou a atenção do delegado foi o fato de o chefe do bando levar uma vida de alto padrão, com residências grandes e luxuosas, além de carros caros.

“A casa dele se destacava em Ceilândia. Na rua onde estava localizada em geral havia barracos. Apenas a dele é bem construída. Pouco antes de a operação começar, ele tinha comprado uma casa em Samambaia por R$ 100 mil”, explicou o delegado.

Sete pessoas foram presas, incluindo o líder da organização. Ao todo, foram expedidos 13 mandados de busca e 11 de prisão preventiva, que estão sendo cumpridos em Ceilândia, Planaltina-DF, Samambaia, no Paranoá, Guará, na Asa Norte, em Santo Antônio do Descoberto-GO e Unaí-MG.

De acordo com os investigadores, o grupo utilizava a invasão da Asa Norte como base para coordenar os crimes praticados em outras cidades. Integrantes da quadrilha costumavam dormir no local para facilitar os comandos para a prática das infrações.

A situação do local é precária, com muitas moradores de rua e usuários de drogas. A maioria dos suspeitos presos tem extensa ficha criminal, com passagens por tráfico de drogas, furto, receptação e crimes patrimoniais.

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