DF atenderá mulheres vítimas de violência que sofreram danos bucais
Parceria firmada entre DPDF, ABO, PCDF e outras instituições irá atender mulheres vítimas de violência doméstica que sofreram danos bucais
atualizado
Compartilhar notícia
Uma parceria firmada entre instituições públicas e privadas do Distrito Federal vai atender mulheres vítimas de violência doméstica que sofreram danos bucais. O “Volte a Sorrir” é uma parceria da Defensoria Pública do DF (DPDF) com a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) — Regional de Taguatinga, o Centro Universitário IESB e o CIR — Hospital Odontológico de Brasília e Polícia Civil (PCDF).
A expectativa é que sejam atendidas cerca de 30 mulheres por mês.
As instituições vão recepcionar e acolher as mulheres por meio da Subsecretaria de Atividade Psicossocial (Suap).
A DPDF é a responsável por realizar o cadastro e a triagem das vítimas de violência doméstica encaminhadas pela PCDF e direcionar as mulheres às instituições credenciadas para a realização do tratamento. A PCDF executa a perícia odontológica nas vítimas de violência doméstica, a fim de verificar os danos provenientes das agressões.
Para a Subdefensora Pública-Geral Emmanuela Saboya, a concretização das novas parcerias no âmbito do programa “Volte a Sorrir” será fundamental para garantir a dignidade das mulheres vítimas de violência doméstica. “Essa iniciativa vai muito além das questões legais, assegurando a oportunidade de essas mulheres tratarem também os danos físicos e psicológicos ocasionados pela violência. As parcerias vão auxiliar na recuperação da autoestima e do bem-estar das vítimas”, defendeu.
A Delegada Karen Langkammer, diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da PCDF, explica que a violência doméstica deixa marcas profundas, muitas vezes visíveis e duradouras para as mulheres. “Essa iniciativa visa não apenas reparar lesões físicas, mas também restaurar a autoestima e contribuir para a superação desse momento doloroso. Com atendimento humanizado e especializado, o objetivo é proporcionar às vítimas o cuidado que merecem, fortalecendo sua jornada de reconstrução e retomada da própria vida”, concluiu.