DF amplia quadro de educadores para alunos com necessidades especiais
Após denúncias de pais e cobrança de órgãos de controle, o governo ampliou o número de profissionais, mas total ainda é insuficiente
atualizado
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Após denúncias de pais, a Secretaria de Educação ampliou o número de educadores sociais voluntários (ESVs) para apoio dos estudantes especiais nas escolas públicas brasilienses. Segundo portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta quarta-feira (9/3), o quadro de profissional saltou de 2.667 para 3.964.
A falta dos educadores foi denunciada por famílias após o retorno das aulas mas, mesmo com a ampliação do quadro, ainda faltam profissionais nas escolas. Em 2021, a rede tinha 4.482 ESVs. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) assegura que alunos com deficiência tenham direito ao suporte de monitores ou de educadores.
O Metrópoles conversou com famílias de estudantes especiais. Pais criticaram a ausência da citação de educadores para salas do ensino médio, escolas técnicas e Centros Interescolares de Línguas (CILs). Até 2021, estes alunos contavam com o apoio dos profissionais nas escolas.
Além da falta de profissionais, os estudantes especiais também enfrentam salas de aula cheias. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a Defensoria Pública do DF (DPDF) e a seccional regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) cobram a presença dos educadores.
Diante dos protestos e cobranças a Secretaria de Educação prometeu resolver o problema. Segundo a pasta, a rede tem 15.927 estudantes com deficiência matriculados, 571 monitores. Famílias de alunos sem atendimento podem entrar em contato pelo 162.
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