Detran pede desculpas por greve e amplia serviços a partir de segunda
Após paralisação de 39 dias, diretor-geral do órgão disse que servidores não medirão esforços para atender a população
atualizado
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O diretor-geral do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), Silvain Fonseca, pediu desculpas à população pelos 39 dias de paralisação realizada pelos servidores da autarquia. Por meio de nota, ele garantiu que quem teve prazos vencidos durante a greve terá 60 dias para regularizar a situação, isento de encargos. “Não mediremos esforços para atender os usuários com qualidade e a atenção que eles merecem”, afirmou Fonseca.
No caso das vistorias agendadas por meio do site do Detran, os proprietários dos veículos devem procurar o posto de atendimento onde foi realizado o procedimento, que será realizado por ordem de chegada, em fila única.Os brasilienses que tiveram documentos ou prazos vencidos de 13 de março a 20 de abril poderão ser atendidos em horário especial, das 7h às 19h, de segunda-feira (23/4) a sexta-feira (27).
Atenção
O Detran alerta, no entanto, que os usuários terão prazo de até 60 dias para regularizar a situação sem pagar qualquer encargo sobre o serviço vencido durante a paralisação dos servidores. Depois desse período, as taxas voltam a ser cobradas.
A regra vale para documentos como DUT com prazo de transferência vencido; veículos vistoriados que não concluíram a transferência; recursos de multas e identificação de condutores vencidos; processos de habilitação vencidos, entre outros.
Em relação às provas teóricas, que foram suspensas durante a greve, o Detran informa que a banca examinadora funcionará, do dia 24 a 27 de abril, para atender os 3.760 candidatos prejudicados.
Greve
O movimento, iniciado em 13 de março, foi encerrado nesta sexta-feira (20). Os servidores voltam ao trabalho na segunda (23). De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-DF), Fábio Medeiros, a classe encerrou a greve por respeito à população. “Nós não tivemos nenhum item atendido pelo GDF”, assegurou.
A decisão ocorreu depois que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) mandou cortar o ponto dos servidores. Segundo o chefe do Executivo local, a paralisação era “inadmissível”. “Nós já tivemos a oportunidade de dialogar com o sindicato, e a nossa determinação é promover o corte do ponto dos servidores que não estiverem trabalhando”, disse.