Detran-DF: por compra de radares, ex-diretor terá de devolver R$ 4 mi
O TCDF analisou que houve locação superestimada dos equipamentos e determinou que Jair Tedeschi faça o ressarcimento em 30 dias
atualizado
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O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que o ex-diretor-geral do Departamento de Trânsito local (Detran-DF) Jair Tedeschi devolva R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. Tedeschi chefiou a autarquia na gestão do ex-governador José Roberto Arruda e respondeu ao processo no TCDF por locação superestimada de radares.
Segundo processo do TCDF, o então diretor-geral do Detran-DF foi responsável pelo Ofício nº 980/2008-GAB, de 11 de julho de 2008, que determinou a locação superestimada de oito radares, ocasionando prejuízo ao erário distrital de R$ 4.835.684,76 – valor atualizado em 3 de dezembro de 2019.
Tomada de Contas Especial analisada no plenário da Corte de Contas resultou na conversão de irregularidades identificadas no âmbito do Processo nº 13.694/2011 em ressarcimento ao erário.
Os conselheiros concluíram que houve prejuízo aos cofres públicos, pois foi verificada locação de equipamentos de fiscalização acima da capacidade operacional do Detran-DF.
Principais determinações
Diante das considerações e análises, o TCDF julgou as contas de Tedeschi irregulares. Assim, o ex-titular do Detran-DF deve recolher aos cofres distritais, no prazo de 30 dias, o valor de R$ 4.835.684,76, conforme atualização de dezembro de 2019 e que deverá ser novamente corrigido na data de recolhimento.
A reportagem não conseguiu contato com Jair Tedeschi para comentar o resultado da Tomada de Contas Especial. O espaço permanece aberto para que ele se pronuncie.