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Desemprego é principal fator para manutenção de população de rua

Os resultados da pesquisa qualitativa sobre a população em situação de rua foram divulgado na tarde desta terça (6/12)

atualizado

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1 de 1 Foto-pessoa-em-situação-de-rua - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em conjunto com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA Brasil), divulgou, nesta terça-feira (6/12), uma pesquisa qualitativa sobre a população em situação de rua na capital federal. Os resultados são complementares à etapa quantitativa, publicada em junho deste ano. O principal objetivo é aprofundar o entendimento sobre população em situação de rua no DF  e ampliar a elaboração de políticas públicas aplicadas sobre o tema.

Segundo o estudo, dos 34 entrevistados nesta etapa, a maioria dos moradores investe em algum tipo de projeto ou desejo de saída da rua. Também anseiam por vida com mais qualidade de trabalho, alimento e moradia, como também sabem que dependerão de meios materiais para que a própria realidade seja alterada. Ao menos, 2.938 pessoas em situação de rua na capital federal, sendo 244 crianças ou adolescentes.

A pesquisa percorreu as regiões do Plano Piloto (Rodoviária do Plano Piloto e Setor Comercial Sul), Águas Claras (uma incursão em campo e 2 entrevistas semiestruturadas), Taguatinga (Praça do Relógio e do entorno) e Ceilândia (PSul).

O projeto de preparo foi elaborado em dezembro do ano passado e a etapa de campo ocorreu ao longo de dezembro de 2021, janeiro e fevereiro de 2022.

A principal motivação para manutenção dessa realidade é o desemprego, seguido do alcoolismo e da morte dos pais. Uso de drogas, depressão, conflitos familiares e não ter clareza sobre a razão vem na sequência. Veja trechos da publicação:

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De acordo com os dados, um terço dos entrevistados vive há mais de 10 anos nas ruas do DF e 20% deles estão há menos de um ano em situação de rua.

Uma das principais características destacadas pelo estudo é a heterogeneidade dessa população. Além disso, elas possuem diferentes anseios pessoais, como: mudar de cidade conseguir emprego, viajar, obter renda ou até mesmo se manter na trajetória de rua.

Outra conclusão do estudo, é que, no fim do ano, as barracas aumentam nos acampamentos já estabelecidos nas regiões administrativas. E, a maioria do material utilizado para construção de uma infraestrutura mínima, é muito vulnerável à variação das condições climáticas, como as chuvas. Essa finalidade específica dada aos materiais é conhecida como bricolagem (veja foto acima).

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