DER prepara escoramento de viaduto e desvios para melhorar o trânsito
Pilares de metal serão colocados a fim de evitar novos desabamentos. Retornos vão possibilitar acesso mais rápido aos eixinhos
atualizado
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O trabalho de escoramento do viaduto que desabou sobre a Galeria dos Estados deve ter início até esta sexta-feira (9/2). Pilares de metal preparados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) chegaram ao local nesta quinta (8). Em outra frente, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) trabalha para tirar do papel, até o final do Carnaval, os desvios que vão garantir o fluxo de veículos no centro da capital.
Como a recuperação ou demolição do viaduto não tem data para começar nem terminar, as autoridades de trânsito decidiram instalar retornos que vão permitir contornar a região e dar melhor fluidez. Desde que o viaduto desabou, na terça (6), os motoristas enfrentam engarrafamentos gigantescos.
De acordo com o novo diretor do DER, Márcio Buzar, serão quatro desvios, todos asfaltados, que cortarão a área central, ampliando as faixas já existentes. Essas novas vias serão construídas onde hoje há gramados (veja imagem abaixo).
Ao fim dos trabalhos, novas pistas vão desviar o tráfego do Eixão Sul para os Eixinhos. As alças que vão ligá-los irão do Buraco do Tatu até a altura do Setor de Autarquias Sul, no sentido norte-sul, e o contrário, na direção inversa (sul-norte).
Perto do Buraco do Tatu, o governo vai alargar as vias que hoje conectam os Eixos L e W ao Eixão com duas novas faixas em cada alça. No outro ponto, na altura do Setor de Autarquias Sul, será necessário construir novas ligações em cada lado para unir Eixinhos e Eixão.
Escoramento
Já o escoramento no viaduto vai evitar novos desabamentos e possibilitar a coleta de amostras, a fim de que as causas da queda sejam investigadas. Segundo o DER, o trabalho de instalação dos pilares deve levar cerca de um semana.
A estrutura despencou por volta das 11h50 da última terça-feira (6). Imediatamente, fotos e vídeos inundaram as redes sociais. As pessoas não acreditavam no que viam: o asfalto desmoronando em plena área central de Brasília. “Parecia coisa de filme”, disse o bancário Jonatas Almeida, 43 anos, que costuma passar pelo local todos os dias a caminho do trabalho.