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Deputados aprovam nomeação de 150 agentes de vigilância ambiental

Projeto foi colocado em votação urgente desta quinta-feira (1º/2) na CLDF, para que mais agentes de vigilância ambiental atuem contra dengue

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida - combate à dengue no DF - Metrópoles - Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Os deputados distritais aprovaram a nomeação de 150 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS), em sessão da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) desta quinta-feira (1º/2). A medida, tomada de forma urgente e unânime, tem como objetivo auxiliar no combate à dengue na capital.

O texto aprovado foi o Projeto de Lei 846/2024. Ele inclui no exercício orçamentário do ano a nomeação dos 150 profissionais aprovados em concurso público para provimento do cargo de Agente da carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do DF.

O agente é responsável pela eliminação de criadouros de difícil acesso, como caixas d’água, ou pelo uso de larvicidas, fundamental no combate à dengue. Categorias ainda cobraram os deputados e o governo para nomeações de Agentes Comunitário de Saúde (ACS).

Cenário

O Distrito Federal enfrenta um aumento de 920,5% de casos prováveis de dengue. Neste ano, até 27 de janeiro, foram registrados 29.492 diagnósticos prováveis da doença entre moradores do DF, contra 2.890 casos no mesmo período de 2023.

As informações constam no último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde. O documento também contabiliza seis mortes confirmadas pela doença, e mais 24 que estão sendo investigadas.

O Distrito Federal vive um cenário de crise com a explosão de casos de dengue. Tal contexto fez com que o governo declarasse situação de emergência. A capital é a unidade da Federação com o quadro mais crítico do país, quando os números são avaliados proporcionalmente à população.

A faixa etária entre 20 e 29 anos tem o maior número de diagnósticos, proporcionalmente, com incidência de 1.092,2 casos por 100 mil habitantes.

Mortes

Até o dia 29 de janeiro, foi confirmado o óbito de cinco homens e de uma mulher pela doença.

Morreram uma criança de idade divulgada entre 5 e 9 anos, dois jovens entre 20 e 39 anos, uma de pessoa entre 40 e 49 anos, e dois idosos entre 70 e 79 anos.

As vítimas moravam em Ceilândia (2), Guará (2), Estrutural (1) e Lago Sul (1).

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