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Deputado de CPI quer título de Cidadão Honorário para “patriota” morto

Pastor Daniel de Castro, da ala bolsonarista da CPI do 8/1 na CLDF, quer entrega de título de Cidadão Honorário a “patriota” morto na Papuda

atualizado

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1 de 1 Velório - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O deputado distrital pastor Daniel de Castro (PP) protocolou um projeto de decreto legislativo (PDL) para tornar Cidadão Honorário de Brasília Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, o “patriota” que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda após sofrer um mal súbito.

Embora integre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, o parlamentar afirma que Cleriston lutava “pela democracia”.

O deputado propõe que o nome de Cleriston esteja entre os agraciados com o título de Cidadão Honorário de Brasília post mortem. “Trata-se de uma pessoa que contribuiu para o desenvolvimento do Distrito Federal por meio de criação de emprego, de um pai exemplar e de um lutador pela democracia no Brasil”, diz a justificativa do PDL.

Morte na Papuda

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou a morte de Cleriston, conhecido como “Clezão do Ramalho”, na última segunda-feira (20/11).

Ele foi preso após os atos antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e teria sofrido um infarto fulminante durante o banho de sol, no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2.

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos
"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante
Cleriston sofreu um infarto fulminante
Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura
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Família de "Clezão" pediu a prisão do ministro Alexandre de Moraes

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos

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"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante

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Cleriston sofreu um infarto fulminante

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Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura

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A Seape informou que o preso recebia acompanhamento médico regularmente. O reeducando era acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da prisão desde a entrada na Papuda, em 9 de janeiro último, segundo a pasta.

A secretaria acrescentou que a mesma equipe de profissionais de saúde que o atendia periodicamente tentou reanimá-lo assim que constatado o mal súbito.

Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) foram acionados para atender o preso.

Outros detentos tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca, mas ele não resistiu. O preso era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha (PSD), do município de Feira da Mata, no oeste da Bahia. As autoridades investigam as causas da morte.

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