Deputado bolsonarista elogia reduto lulista em Brasília: “Preço justo”

Conhecido por ser alinhado às ideias bolsonaristas, o deputado federal Felipe Francischini (União-PR) foi visto almoçando no restaurante Tia Zélia, em Brasília. O estabelecimento, localizado na Vila Planalto, é conhecido como um tradicional ponto de encontro de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Restaurante simples, comida boa e preço justo”, disse o parlamentar. “Não sabia que existia um ‘restaurante lulista’, mas se tiver algum ‘restaurante bolsonarista’ me avise que vou também”, completou.

6 imagens

Fechar modal.

1 de 6

Felipe Francischini (União-PR) foi visto no Tia Zélia

Eduardo Matysiak

2 de 6

Deputado é flagrado em restaurante lulista

Eduardo Matysiak

3 de 6

Deputado é da tropa de choque bolsonarista

TV Câmara/Reprodução

4 de 6

Felipe Francischini

Igo Estrela/Metrópoles

5 de 6

Tia Zélia é conhecida pela amizade com Lula

Giovana Bembom/Metrópoles

6 de 6

Lula faz dedicatória para Tia Zélia

Giovana Bembom/Metrópoles

De acordo com o assessor de Francischini, eles foram ao local almoçar uma dobradinha com um prefeito. A imagem foi publicada nas redes sociais do jornalista Eduardo Matysiak na tarde de quarta-feira (16/5).

O deputado bolsonarista Felipe Francischini almoçou hoje no tradicional restaurante da Tia Zélia, a cozinheira preferida de Lula. Tia Zélia chegou a cozinhar na vigília Lula livre em Curitiba. Repare na placa. pic.twitter.com/yiA91qy9Rn

— Eduardo Matysiak (@EduardoMatysiak) May 15, 2024

Tia Zélia é conhecida pela forte amizade que desenvolveu com Lula e por conta da paixão que tem pelo Partido dos Trabalhadores. Durante a prisão do presidente, ela chegou a cozinhar nas vigílias em Curitiba.

No estabelecimento, há diversas fotografias dos presidentes Lula e Dilma espalhadas por uma parede vermelha. Uma das fotos, inclusive, tem a dedicatória do petista diretamente para a “Tia” Zélia.

Atualmente presidente do União Brasil no Paraná, Felipe é da tropa de choque bolsonarista no Congresso Nacional. Ele presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no início da gestão Bolsonaro e atuou de acordo com o interesse das pautas do governo.

Nessa época, o deputado teve um bate-boca com a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e chegou a chamá-la de “chata” e que “só sabia gritar”.