Depoimento de Anderson Torres à PF dura mais de 10 horas
Ex-secretário da Segurança do DF deve falar sobre as falhas na segurança que permitiram a invasão das sedes dos Três Poderes por extremistas
atualizado
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Durou mais de 10 horas o depoimento de Anderson Torres à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (2/2). O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal começou a falar com agentes às 10h20, no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da Polícia Militar, no Guará 2.
O conteúdo do depoimento não foi divulgado até a última atualização desta reportagem.
A expectativa é que ele tenha falado sobre as falhas na segurança que permitiram a invasão das sedes dos Três Poderes por extremistas bolsonaristas, em 8 de janeiro. À época, ele chefiava a SSP-DF, mas estava nos Estados Unidos de férias. Após os atos de vandalismo, foi exonerado do cargo.
Além dos advogados de defesa de Torres, Rodrigo Roca e Demóstenes Torres, uma equipe da Procuradoria-Geral da República (PGR) também acompanhou o depoimento. Eles deixaram o Bavop às 20h45.
Depoimento de Anderson Torres à PF dura mais de 10 horas
Ex-secretário da Segurança do DF deve falar sobre as falhas na segurança que permitiram a invasão das sedes dos Três Poderes por extremistas
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— Metrópoles (@Metropoles) February 3, 2023
Investigação
Esta é a segunda vez que Torres será ouvido pela PF. Na primeira, ele optou por ficar calado.
O ex-secretário do Governo do Distrito Federal (GDF) é investigado no âmbito do Inquérito dos Atos Antidemocráticos, aberto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Torres está detido no 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) do Distrito Federal, ao lado do Bavop, desde que voltou dos Estados Unidos, em 14 de janeiro.