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Dentista matou enfermeira em Águas Claras e depois se suicidou, diz PCDF

Caso ocorreu em 30 de julho deste ano. Inquérito será concluído na próxima semana pela 21ª Delegacia de Polícia

atualizado

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casal morto
1 de 1 casal morto - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu como feminicídio seguido de suicídio o caso da morte envolvendo o cirurgião dentista Fabrício David Jorge, 42 anos, e a enfermeira Pollyana Pereira de Moura, 35. O inquérito será relatado na próxima semana pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), que investigou a tragédia ocorrida em um apartamento de Águas Claras, em 30 de julho deste ano.

A principal linha de investigação foi que o dentista esfaqueou a companheira e cometeu suicídio logo em seguida, com dois cortes, sendo um deles no pescoço. O suspeito era servidor público lotado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas estava cedido ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por causa da pandemia do novo coronavírus. Pollyana também era servidora pública, mas do Ministério da Saúde.

Os laudos produzidos pelos institutos de Criminalística (IC) e de Medicina Legal (IML) foram decisivos para apontar a dinâmica do crime e confirmar que Fabrício cometeu feminicídio contra a companheira e, depois, tirou a própria vida. Os policiais militares que atenderam a ocorrência encontraram a vítima ensanguentada, sentada, no chão da cozinha. O homem estava deitado, também bastante sujo de sangue, com a faca na mão. Próximo a ele, outra faca, também suja.

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A enfermeira era servidora do Ministério da Saúde
O caso será relatado na próxima semana
O casal estava feliz, segundo pessoas próximas
A enfermeira não teria tido tempo de reagir ao ataque
A enfermeira tinha 35 anos
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A PCDF concluiu que a enfermeira foi vítima de feminicídio

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A enfermeira era servidora do Ministério da Saúde

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O caso será relatado na próxima semana

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O casal estava feliz, segundo pessoas próximas

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A enfermeira não teria tido tempo de reagir ao ataque

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A enfermeira tinha 35 anos

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Pollyana amava sua profissão

“Meu amado”

Antes da tragédia, Pollyanna chegou a fazer um post em rede social comemorando a recuperação do dentista, que contraiu Covid-19 poucas semanas antes. Na publicação, ela chama o marido de “meu amado”.

De acordo com a postagem de Pollyanna, foram 10 dias de internação no Hospital Alvorada de Brasília. “Saturação oscilando, febre não cedia, tosse até quase desfalecer e muito cansaço”, escreveu Pollyanna, que era servidora do Ministério da Saúde.

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Ele ficou 10 dias internado por causa da Covid-19
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Post de Pollyanna comemorando a recuperação do marido

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Ele ficou 10 dias internado por causa da Covid-19

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Nas fotos, o casal aparece abraçado e também comemorando, com a equipe médica, a cura da doença. “Eu venci a luta contra a Covid-19”, dizia um dos cartazes. Após relatado, o inquérito deverá ser arquivado.

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