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Dengue no DF: saiba quando o carro do fumacê irá passar na sua região

Para combater a dengue, GDF estipulou um calendário com as rotas do carro do fumacê pelas regiões administrativas da capital federal

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Imagem mostra mosquito Aedes Aegypiti na pele de uma pessoa - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra mosquito Aedes Aegypiti na pele de uma pessoa - Metrópoles - Foto: Getty Images/Reprodução

O Governo do Distrito Federal (GDF) utiliza o fumacê para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da epidemia de dengue que assola a capital da República. Para isso, foi estipulado um calendário com as rotas do veículo pelas regiões administrativas do DF.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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A estratégia dos carros do fumacê é pulverizar um inseticida contra o mosquito da dengue. Segundo o GDF, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h. No entanto, a aplicação não é feita quando está chovendo. “Caso você perceba a presença do fumacê chegando, abra portas e janelas para o produto entrar, isso torna o combate mais eficiente”, sugere o governo.

Veja quando o carro do “fumacê” irá passar na sua casa

Brazlândia – 17 de janeiro

  • Quadras 01 a 06 – Setor Norte
  • Quadras 01 a 06 – Setor Veredas
  • Quadras 33, 34, 35, 36, 45, 46, 56, 57 – Vila São José
  • Quadras 07, 09, 11, 12, 13, 21 – Setor Tradicional
  • Quadras 01, 02 e 04 – Setor Sul
  • Quadras 03 e 06 – Setor Tradicional

Taguatinga – 17 de janeiro

  • QNL 19, 23, 24, 30
  • QNM 34, 40
  • Setor de Oficinas

Ceilândia – 18 de janeiro

  • QNO 03, 05, 07, 09, 18
  • QNP 22
  • Vila Pelezinho
  • Chácara Nossa Senhora Aparecida

Gama – 18 de janeiro

  • Quadra 05 – Setor Oeste
  • Residencial Paraíso
  • Quadras 02, 08, 12 e 50 – Setor Leste
  • Quadras 41, 42 e 43 – Setor Leste
  • Quadra 01 – Setor Sul

Asa Sul – 19 de janeiro

  • Quadras 105, 109, 115, 204, 213, 304, 412, 414, 707 e 714

Cruzeiro – 19 de janeiro

  • Quadra 10
  • Quadras 03, 04, 07, 08 – Cruzeiro Velho

Sudoeste – 19 de janeiro

  • Quadra 102

Samambaia – 20 de janeiro

  • QR 114, 318, 408, 410, 501, 502, 504, 506, 601 e 611

Aumento de casos

O Distrito Federal já registrou 2.189 casos suspeitos de dengue neste ano, dos quais 2.152 são tratados como prováveis. O número leva em consideração a primeira semana epidemiológica de 2024, que analisa dados até o dia 6 de janeiro.

De acordo com boletim, dos casos prováveis de dengues, 95,4% são residentes no DF, totalizando 2.054. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 207% no número de possíveis ocorrências de dengue em moradores da capital federal.

Em 2023, foram apontados 669 registros prováveis da doença. Neste ano, há infectados vindos de outros estados, principalmente de Goiás, onde houve 93 casos. O documento ressalta que os dados ainda são parciais, sujeitos à alteração, podendo ocasionar diferenças nos números de uma semana epidemiológica para outra.

Com relação à situação da dengue nas regiões administrativas,  Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (765), seguida de Samambaia (142), Brazlândia (124), Taguatinga (85) e Santa Maria (50). Estas cinco regiões administrativas concentraram 56,7% (1.166) dos casos prováveis de dengue do DF.

Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras doenças. Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros sempre que possível e manter qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos, impedindo que os ovos do mosquito sejam depositados.

O órgão ressalta a importância também de medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. “A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia”, indica o ministério.

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

  • Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas
  • Usar repelentes adequados e seguros
  • A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

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