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Dengue: Hospital de Campanha do DF já realizou 16 mil procedimentos

Hospital de Campanha, montado pela FAB para o combate à dengue no Distrito Federal, tem 60 leitos para atender pacientes 24 horas por dia

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1 de 1 imagem colorida mostra hospital de campanha contra a dengue - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

O Hospital de Campanha (HCamp) do Distrito Federal, montado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para o combate à dengue na região, já realizou mais de 16 mil procedimentos desde que foi inaugurado. O balanço foi divulgado na manhã deste domingo (18/2) e contabiliza 2.907 atendimentos na clínica médica; 544 na pediatria e o encaminhamento de outras 159 pessoas para a emergência do HCamp.

Além disso, 40 casos de dengue foram confirmados no local e 91 pacientes precisaram ser transferidos para outras unidades médicas. A estrutura do hospital, levantada ao lado da UPA 1 de Ceilândia, no setor P Norte, conta com 60 leitos para atender pacientes 24 horas por dia. O HCamp foi inaugurado no dia 5 de fevereiro.

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Ao todo, 29 militares profissionais de saúde vão atuar na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.
Montado em tempo recorde, a estrutura foi levantada com o objetivo de auxiliar o Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à dengue
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O hospital possui 60 leitos e atenderá pacientes com dengue 24 horas por dia

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Ao todo, 29 militares profissionais de saúde vão atuar na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório.

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Montado em tempo recorde, a estrutura foi levantada com o objetivo de auxiliar o Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à dengue

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A expectativa é de que o hospital funcione, inicialmente, pelo período de 45 dias

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Segundo a pasta, a iniciativa ajudará a ampliar o acesso ao atendimento médico aos pacientes com a doença

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Mulher com suspeita de dengue precisa ser carregada ao dar entrada no Hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), na Ceilândia

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Ao todo, 29 militares profissionais de saúde atuam na unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de laboratório. Com a estimativa inicial de atender 600 pessoas por dia, a estrutura é modular, com sete células onde funcionam áreas para acolhimento, consultas e laboratório, entre outras.

Dengue no DF

De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado na última quarta-feira (14/2) pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), havia 23 mortes por dengue confirmadas no DF neste ano. Outras 66 suspeitas estavam sob investigação.

Das 23 vítimas da doença na capital federal, neste ano, 13 são homens e 10, mulheres. A maior incidência ocorre entre pessoas com 80 anos ou mais – grupo que teve cinco mortes confirmadas (21,7% do total).

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O DF registrou, além disso, 67.897 casos prováveis de dengue, dos quais 66.361 (97,7%) ocorreram entre moradores da capital do país. Em relação ao mesmo período do ano passado, as notificações aumentaram 1.303,9%.

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