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Dengue: DF tem 65 óbitos de pacientes 60+; não há vacina para o grupo

No Brasil, só há vacina aprovada para pessoas de 4 a 60 anos. No DF, pacientes acima dos 60 são os que mais morrem por dengue

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Foto colorida mostra aplicação de vacina da dengue; campanha de vacinação - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra aplicação de vacina da dengue; campanha de vacinação - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Desde o início do ano, 65 pessoas com 60 anos ou mais morreram por dengue no Distrito Federal. Em média, são sete óbitos da faixa etária por semana. E, por enquanto, não há vacina disponível para esse grupo, já que o imunizante aplicado em todo o país é recomendado apenas para pessoas de 4 a 60 anos.

Entre janeiro e 9 de março deste ano, o DF registrou 109 mortes pela doença. Dessas, 23 tinham entre 60 e 69 anos; 26, entre 70 e 79 anos; e 16 tinham 80 anos ou mais. No mesmo período do ano passado, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) não havia registrado nenhuma morte em decorrência da dengue.

A Qdenga, vacina disponível no Brasil e que imuniza contra os quatro sorotipos da dengue, não foi indicada para o grupo etário acima de 60 anos porque os estudos apresentados pela farmacêutico à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não continham informações sobre segurança e eficácia para o público.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Epidemia: DF ultrapassa a marca de 100 mortes por dengue em 2024

Como os 60+ podem se proteger

Questionada, a Secretaria de Saúde recomendou que, além do uso de repelente, a população deve fazer ter atitudes essenciais para evitar a proliferação do mosquito. São elas:

  • uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • vedação dos reservatórios e caixas de água;
  • desobstrução de calhas, lajes e ralos;
  • participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O GDF conta com canais de atendimento para que a população denuncie possíveis locais que sejam foco do Aedes aegypti. O cidadão que identificar locais com água parada ou com entulhos acumulados pode ligar nos telefone 199, 162 e 160.

Casos de dengue no DF

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES-DF, nessa segunda-feira (11/3), a capital federal registrou 140.480 casos prováveis de dengue este ano.

Do total, 137.574 notificações eram de moradores do DF. Dentre os casos prováveis em residentes em outras Unidades da Federação destacam-se Goiás, com 2.734 casos, Minas Gerais, com 48, São Paulo, com 34 e Bahia, com 13.

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