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Delegados do DF pedem que policiais voltem a ser prioritários na vacinação da Covid-19

O Sindepo ressaltou que as forças de segurança pública estão expostas à pandemia e correm alto risco de contaminação

atualizado

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Seringa
1 de 1 Seringa - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os delegados da Polícia Civil do DF discordam da decisão da Secretaria de Saúde (SES-DF) em mudar o Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal, principalmente em relação aos grupos prioritários.

Nessa quarta-feira (13/1), a pasta excluiu do cronograma inicial da imunização professores e profissionais das forças de segurança e de salvamento. No total, 78.275 trabalhadores dessas categorias ficarão de fora das primeiras vacinas.

Por meio de nota, o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo) argumentou que as forças de segurança pública estão na linha de frente do combate à pandemia e expostas diariamente ao risco de contaminação.

“Os servidores policiais permaneceram à disposição da sociedade durante todo o período emergencial. A impossibilidade de aplicação de regras de isolamento social aos servidores policiais determina a nossa submissão a índices de contaminação muito superiores aos da população em geral”, ressaltou a entidade em texto de protesto.

Segundo o Sindepo, na PCDF há, até os dias atuais, 526 servidores contaminados, o que corresponde a aproximadamente 13,5% do efetivo. “O Ministério da Saúde indica que esse índice é 3,8% na população brasileira, ou seja, os policiais civis do DF têm 3,5 vezes mais riscos de contaminação que um cidadão brasileiro comum”, diz a nota.

Assim, a entidade afirmou que “não é minimamente razoável a exclusão dos servidores da segurança pública do grupo prioritário de vacinação, razões pelas quais é imperativa a reinserção dos servidores de segurança pública no plano de vacinação do GDF, mesmo porque entendemos que a inclusão desses servidores no plano de vacinação local não promove desobediência ao plano nacional”, concluiu.

Veja o que diz o presidente do Sindepo, Rafael Sampaio:

 

O argumento da SES-DF para exclusão dos profissionais da etapa inicial foi que a secretaria está seguindo os parâmetros do plano nacional de vacinação, estabelecido pelo Ministério da Saúde.

A pasta informou que o plano foi finalizado e alinhado com o Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. Dessa forma, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal seguirá o mesmo calendário e plano de vacinação do governo federal.

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