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Delegado sobre mãe e PM padrasto de Pedro Krambeck: “Casa virou cativeiro”

Eduardo Condi foi indiciado, entre outros crimes, por tráfico de animais, maus-tratos, fraude processual e associação criminosa

atualizado

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Clovis Eduardo Condi
1 de 1 Clovis Eduardo Condi - Foto: Reprodução

Além de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, o padrasto e a mãe dele foram indiciados pela Polícia Civil na investigação que apurou tráfico de animais no Distrito Federal. De acordo com os policiais que trabalharam no caso, o estudante de veterinária chegou a ter 22 serpentes, entre elas, a Naja que o picou. O local em que ele criava as cobras, no Guará, ficou pequeno e Pedro passou a contar com a ajuda de amigos, segundo a PCDF. Assim, uma organização criminosa se formou, ainda de acordo com as investigações.

Ao todo, 11 pessoas foram indiciadas. Pedro Krambeck vai responder por tráfico de animais silvestres, maus-tratos e associação criminosa. A mãe dele, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, por tráfico de animais, associação criminosa e maus-tratos.

O padrasto de Pedro, o coronel da Polícia Militar do DF Eduardo Condi (foto em destaque), também foi indiciado por tráfico de animais silvestres, maus-tratos, fraude processual, associação criminosa, corrupção de menores e ainda pelo fato de dificultar ação fiscalizatória do Ibama, multiplicado por 22, uma para cada animal apreendido.

“Ele (coronel da PM) permitiu que a residência virasse cativeiro. A atividade era liderada é capitaneada pelo rapaz (Pedro) com o suporte da mãe e do padrasto. A criação de camundongos ficava na área de serviço da casa”, ressaltou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP (Gama). O policial disse ainda que todos tinham ciência do crime e fizeram registros, vídeos e fotos, no WhatsApp.

“Tem fotos e vídeos da mãe alimentando os animais e cuidando dos camundongos (que serviam de alimento para as serpentes). O material colhido é extenso no sentido de que ela aderiu ao tráfico de animais. Forneceu o cativeiro e ajudou nos cuidados dessas cobras”, assinalou o delegado, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (13/8).

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará
O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente
O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente
Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres
A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF
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Pedro Krambeck chegou a ser preso pela Polícia Civil do DF

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente

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O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente

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Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres

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A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF

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Pedro foi detido no apartamento onde mora no Guará

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Policiais na casa de Pedro na manhã do dia 29 de julho

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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A Naja não é uma cobra típica do Brasil

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Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

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Brasil não tem soro para o animal

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A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro

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A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

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No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília

 

Ainda segundo o delegado, a associação criminosa foi montada dentro do curso de veterinária por Pedro e outros integrantes, entre eles, o amigo Gabriel Ribeiro. A PCDF encontrou inclusive uma rifa de um Geko (lagartinho) entre os estudantes.

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