Delegado descarta que incêndio em apartamento tenha matado criança
Há a possibilidade de a criança ter morrido na tarde de domingo (5/3) por esganadura. Laudo cadavérico ainda deve confirmar a morte
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descartou que o incêndio no apartamento tenha causado a morte de uma menina de cinco anos no Residencial Itamaraty, em Taguatinga Norte, na madrugada desta segunda-feira (6/3). De acordo com a investigação, a criança já apresentava rigidez cadavérica quando os socorristas chagaram ao local.
O Metrópoles apurou que há a possibilidade de a criança ter morrido na tarde de domingo (5/3). A boca da vítima também tinha sinais de rigidez, e a pupila dos olhos se encontrava fosca, segundo depoimentos à polícia.
“Um dos socorristas comentou que a menina apresentava sinais de esganadura. A corporação aguarda laudo cadavérico para confirmar as causas da morte. Mas podemos afirmar que a morte não foi ocasionada em decorrência do incêndio e fumaça”, disse o delegado Josué Magalhães, da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro).
À PCDF um dos bombeiros que atendeu a ocorrência e encontrou a criança sem vida relatou que a porta do quarto onde o corpo da menina estava estava fechada e não havia sido atingido pelas chamas.
Os policiais disseram ainda que a mãe deixou uma carta de despedida em que conta que mataria a filha com um travesseiro.
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Incêndio
O imóvel ficou praticamente todo destruído. Testemunhas informaram que a mãe da vítima confessou ter ateado fogo à própria casa, mas disse que não tinha intenção de matar a criança.
A suspeita, uma mulher de 32 anos, atravessou de uma sacada para outra, na tentativa de fugir do incêndio. Alterada, ela foi atendida pelos bombeiros e presa por policiais militares.
Ela foi autuada por homicídio doloso — intencional — e receberá atendimento psicológico.