Delegada pede ajuda para elucidar homicídios: “Lei do Silêncio impera”
Polícia encontra dificuldades em ouvir testemunhas e solucionar assassinatos na Estrutural. Sigilo da identidade de quem ajudar é garantida
atualizado
Compartilhar notícia
A Lei do Silêncio impera na Estrutural. O alerta foi dado pela delegada-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (SIA/Estrutural), Jane Klebia.
Em vídeo, a delegada revelou a dificuldade da polícia em receber informações da população para a solução de crimes na região, como o caso do assassinato de um avô e do neto na cidade.
Lei do Silêncio impera na Estrutural:
“Na Estrutural, impera, infelizmente, a Lei do Silêncio. As pessoas ficam absolutamente assustadas e constrangidas. E temem colaborar com a polícia e serem mortas. Temem por suas vidas”, afirmou Jane Klebia.
De acordo com a delegada, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) garante o sigilo da identidade dos denunciantes. Quem tiver receio de comparecer à delegacia pode entrar em contato anonimamente pelo telefone 197.
Segundo a delegada, na madrugada de sábado (27/11), pessoas que estavam em uma festa na cidade acreditaram que uma criança de 7 anos teria sido abusada sexualmente por um adolescente.
Um grupo, então, seguiu até a residência do jovem. “Entram violentamente e se deparam com o avô desse adolescente que ia ser agredido. O avô é então esfaqueado e morto no local”, contou a delegada.
Essas pessoas encontraram o jovem escondido em um lote vizinho e o mataram com três tiros. Cerca de 1 hora e meia depois, a família da criança supostamente abusada foi atacada a tiros. Um homem acabou alvejado por quatro disparos.
De acordo com delegada, a ajuda da população pode ser determinante para a PCDF esclarecer o duplo homicídio.