metropoles.com

Consórcio que vai assumir gestão da Rodoviária do Plano é definido

Contrato com o GDF deve ser assinado em 30 dias. A partir daí, empresas devem começar a operar e modernizar o terminal

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Imagem colorida de pessoas circulando pela Rodoviária do Plano Piloto- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de pessoas circulando pela Rodoviária do Plano Piloto- Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) escolheu, nesta quarta-feira (18/9), o consórcio que vai gerir a Rodoviária do Plano Piloto e os estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, que passarão a ser privados. O acordo é válido pelos próximos 20 anos.

O consórcio poderá explorar:

  • Área locável do complexo da rodoviária;
  • Estacionamentos da plataforma e dos Setores de Diversão Norte (SDN) e Sul (SDS), com 2.724 vagas;
  • Publicidade nos painéis de informação do complexo;
  • Cobrança da acostagem dos ônibus do sistema de transporte público sob responsabilidade da Semob (ônibus e metrô).

O grupo escolhido é o Consórcio Urbanístico Plano Piloto, composto pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda, e Belavia Comércio e Construções Ltda. As empresas apresentaram proposta de 10,33% sobre a receita bruta da rodoviária. O valor estimado do contrato de privatização é de R$ 119.786.143 (com data base de dezembro de 2019).

Agora, os outros dois consórcios (Rodoplano e Catedral) que apresentaram propostas poderão apresentar recursos. Depois, a licitação será homologada. Esse processo deve demorar cerca de 30 dias.

Em seguida, o grupo vencedor vai começar a operar a Rodoviária e os estacionamentos, ficando responsável pela manutenção e modernização dos espaços. O consórcio tem até seis anos para concluir as obras estruturais. A previsão, segundo a Semob, é que os reparos sejam concluídos em até quatro anos.

Vai e vem

O edital que trata da privatização foi suspenso por vezes pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) desde janeiro deste ano, quando o governador Ibaneis Rocha sancionou a concessão por meio da Lei Distrital 7.358/2023.

Em junho, por exemplo, a conselheira Anilcéia Machado avaliou que a Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF), ao realizar a reabertura do edital em 13 de maio deste ano, concedeu apenas 9 dias adicionais para entrega dos envelopes com as propostas dos interessados. O ideal seriam 60 dias. Além disso, a conselheira entendeu que há mudanças a serem feitas no certame para alterar o percentual mínimo de outorga para 3,91% da receita bruta.

Em abril, o projeto de privatização esteve novamente na mira do TCDFA Corte havia autorizado a licitação com ressalvas, em 2023. No entanto, diante de indícios de irregularidades e a ausência dos impactos da taxa de acostagem dos ônibus, retomou a fiscalização.

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?