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Defesa de Torres sobre pedido de indiciamento na CPMI: “Sem provas”

Advogados de Torres criticam decisão de indiciar ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança: “CPMI encerra sem apresentar provas”

atualizado

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ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A defesa de Anderson Torres chamou o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de inconsistente, analisando que não houve critério técnico e que não foram apresentadas provas contra ele. Ex-ministro de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Torres é um dos nomes que constam no pedido de indiciamento apresentado nesta terça-feira (17/10).

O relatório final da CPMI dos Atos de 8 de Janeiro de 2023, no Congresso Nacional, pediu o indiciamento de ao menos 15 pessoas do DF, incluindo figuras como Anderson Torres (foto em destaque), e os ex-comandantes-gerais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Klepter Rosa e Fábio Augusto Vieira. A defesa de Torres emitiu nota nesta tarde.

“A decisão da CPMI de indiciá-lo não foi uma deliberação técnica. […] A CPMI encerra seus trabalhos sem apresentar provas concretas da participação do ex-ministro, seja por ação ou omissão, nos atos de barbárie cometidos no dia 8 de janeiro. O relatório da CPMI contém inconsistências em relação ao exministro, as quais serão devidamente esclarecidas. Seguimos confiantes na Justiça e trilhando o caminho da defesa técnica.”

O que Torres alega

Os advogados também ressaltam que Torres “respondeu a todos os questionamentos da CPMI no Congresso Nacional” e, com intervalo de um dia, “voltou a depor na CPI da Câmara Distrital do DF, repetindo a mesma postura respeitosa, dizendo a verdade e esclarecendo todos os fatos”.

A ex-chefe da Inteligência do Ministério da Justiça e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) durante a gestão de Anderson Torres, delegada da Polícia Federal (PF) Marília Ferreira de Alencar, também está na lista dos pedidos de indiciamento. No total, oito integrantes da PMDF que atuavam em cargos de chefia à época do ataque contra as sedes dos Três Poderes integram a lista da CPMI.

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