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Defesa nega, novamente, depoimento de Anderson Torres em CPI da CLDF

CPI havia pedido que Torres fosse ouvido em 23 de março. Porém, a defesa manifestou, novamente, desinteresse em participar da comissão

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Imagem colorida de PF Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Imagem colorida de PF Anderson Torres, ex-secretário Eduardo Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres manifestou-se, novamente, contra a participação de Torres na  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF) que investiga os atentados de 8 de janeiro. A CPI já havia tentado ouvir o ex-secretário uma vez, porém, Torres comunicou que não iria prestar depoimento na Casa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou o presidente da CPI, o distrital Chico Vigilante (PT), para que tome conhecimento da nova negativa da defesa do ex-secretário.

O novo requerimento de convocação do ex-secretário foi enviado 16 de março. Caso concordasse, Torres seria ouvido na próxima semana, dia 23.

Os deputados chegaram a dar condições especiais para Torres, como a dispensa do uso de algemas em uma oitiva sem transmissão ao vivo.

Porém, mais uma vez, a defesa de Torres manifestou-se contra a participação do ex-secretário na CPI. No documento, os advogados reforçam que “nada mais tem a acrescentar ao que já foi declarado à Polícia Judiciária”.

“Apesar de não ter sido intimado sobre a nova data do ato até o momento, o peticionário vem informar a Vossa Excelência, desde já, que, assim como dito no petitório anterior, se manifesta contrariamente à sua condução para depoimento na Casa Legislativa, considerando-se que nada mais tem a acrescentar ao que já foi declarado à Polícia Judiciária, em ato que durou mais de 10 horas, e que, portanto, seria de todo inútil a sua oitiva”, escreveu o advogado.

Torres está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará II, e vem sendo investigado pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando houve tentativa de golpe em Brasília.

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