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Defesa entrega celular de Ibaneis à Polícia Federal

Cleber Lopes, um dos advogados de Ibaneis Rocha, compareceu à sede da PF, na Asa Norte, onde ficou por cerca de 40 minutos

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1 de 1 ibaneis-rocha-pgdf - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), formada por Cleber Lopes e Alberto Toron, entregou, por volta das 14h, desta segunda-feira (23/1), o celular do emedebista à Polícia Federal (PF).

Cleber Lopes foi quem compareceu à sede da PF, na Asa Norte, onde ficou por cerca de 40 minutos. Na saída, preferiu não falar com a imprensa.

No último sábado (21), os advogados comunicaram que a medida visa garantir o cumprimento integral da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a defesa ainda acrescentou que Ibaneis estava fora de Brasília durante as buscas na casa dele, na sexta-feira (20), mas faz questão de que o telefone passe por perícia, pois “ele [o governador] não tem nada a esconder e é o maior interessado na plena apuração dos fatos”.

Busca e apreensão

As ordens de investigação da PF partiram do ministro Alexandre de Moraes. Na tarde da última sexta-feira (20), a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços relacionados a Ibaneis e na casa de Fernando de Sousa Oliveira, secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal no dia em que terroristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.

O pedido veio do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, a instituição informou que o objetivo da operação era buscar provas, a fim de instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados em 8 de janeiro, em Brasília.

Ibaneis se manifestou dizendo que a operação mostrará a “completa inocência em relação aos lamentáveis fatos do último dia 8 de janeiro”. Ele também argumentou que as ações da PF ocorreram, inclusive, no escritório do qual estava licenciado havia mais de quatro anos.

“Mantenho a fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido. Estou afastado do Distrito Federal exatamente para que o trabalho dos policiais e da Justiça transcorram sem qualquer óbice, sempre à disposição para novos esclarecimentos.”

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