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Defesa de síndico agredido no DF pedirá indenização por danos morais

Advogado de Wahby Khalil vai ingressar com ação na Justiça após o síndico ser agredido por um morador em condomínio de Águas Claras

atualizado

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Homem de preto em pé apontando o dedo para homem de camisa rosa abaixado no chão em academia
1 de 1 Homem de preto em pé apontando o dedo para homem de camisa rosa abaixado no chão em academia - Foto: Reprodução

A defesa de Wahby Abdel Karim Khalil, de 42 anos, síndico que foi agredido por Henrique Paulo Sampaio Campos, 49 anos, instrutor de boxe e morador de um condomínio em Águas Claras nessa quinta-feira (17/3), vai ingressar com ação na Justiça cobrando indenização por danos morais à vítima. Segundo Edson Alexandre, advogado do condomínio e do síndico, caso Khalil fique com sequelas, a defesa também pedirá indenização por danos estéticos.

De acordo com Edson Alexandre, o síndico precisará passar por cirurgia odontológica, no Hospital Santa Lúcia na Asa Sul, onde está internado. “Vamos pedir indenização por danos morais. Se ele não tiver uma boa recuperação e ficar com sequelas estéticas, vamos pedir também por danos estéticos”, diz ele.

“Já na esfera administrativa, como advogado do condomínio, também vou encaminhar para a administração as penalidades de advertência ou de multa, para serem aplicadas ao morador. Como foi algo grave, vamos estudar uma pena de 10 vezes a taxa do condomínio”, acrescenta Edson.

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (18/3), o Hospital Santa Lúcia disse que o quadro de Wahby persiste estável, sem agravamentos. “Submetido a novo exame de imagem que constatou não haver progressão das lesões iniciais”.

Leia a nota na íntegra:

Entenda o caso

O jornalista e síndico profissional Wahby Khalil levou um soco, caiu no chão e bateu a cabeça depois de discutir com Henrique Paulo sobre um saco de boxe na academia coletiva. O episódio aconteceu dentro do Residencial Luna Park, na Quadra 301 de Águas Claras.

O residencial tem dois prédios, blocos A e B. De acordo com a vítima, o agressor mora no Bloco A, onde ocorreu a violência.

Em áudio enviado ao seu advogado nesta noite, Khalil disse que estava com hemorragia cerebral.

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O episódio aconteceu dentro do Residencial Luna Park, na Quadra 301 de Águas Claras
De acordo com a vítima –o síndico e jornalista Wahby Khalil, 42 anos –, o agressor mora no Bloco A, onde ocorreu a violência
A agressão foi gravada por câmera de segurança da academia
Wahby Khalil tentou argumentar sobre os problemas causados pelo equipamento esportivo e acabou levando um murro na cara, chegando a cair no chão desacordado
Uma ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga)
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A agressão ocorreu após um desentendimento sobre um saco de boxe na academia coletiva

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O episódio aconteceu dentro do Residencial Luna Park, na Quadra 301 de Águas Claras

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De acordo com a vítima –o síndico e jornalista Wahby Khalil, 42 anos –, o agressor mora no Bloco A, onde ocorreu a violência

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A agressão foi gravada por câmera de segurança da academia

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Wahby Khalil tentou argumentar sobre os problemas causados pelo equipamento esportivo e acabou levando um murro na cara, chegando a cair no chão desacordado

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Uma ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga)

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Nas redes sociais, Henrique se apresenta como “personal boxing” e publica vídeos dando aulas de luta. Em algumas das publicações, ele aparece em uma quadra poliesportiva de Águas Claras.

Na primeira matéria sobre o caso, o Metrópoles optou por não divulgar o nome de Henrique, pois ele não havia sido localizado. Na noite dessa quinta-feira, a reportagem conseguiu contato com Henrique Paulo por telefone, mas o homem não quis se manifestar.

Veja vídeo da agressão:

Nas imagens, Wahby Khalil tenta argumentar sobre os problemas causados pelo equipamento esportivo, mas acaba levando um murro na cara e cai desacordado no chão.

“Fui mostrar para o morador que o saco de boxe que ele usa estava danificando o teto. Eu disse que levaria para a assembleia para a gente modificar aquilo. Só que ele, completamente transtornado, começou a falar alto e a gesticular. Eu pedi para ele se acalmar, quando ele me deu a porrada”, contou o jornalista ao Metrópoles.

Pelas imagens do circuito interno de monitoramento, Khalil leva o soco, cai no chão e permanece sem se mover por alguns segundos. Ele não recebe ajuda do agressor ou do funcionário do condomínio.

Uma ocorrência foi registrada na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga).

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