Defesa alega “problema”, e júri de réu que matou namorada é adiado
Ruan Rodrigues de Souza é julgado pelo assassinato de Ana Carolina de Lima Araújo, em 2021. Defesa do réu pediu desmembramento do processo
atualizado
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O julgamento de Ruan Rodrigues de Souza (foto em destaque), acusado de matar a namorada, Ana Carolina de Lima Araújo, 21 anos, foi adiado nesta terça-feira (29/10). Durante sessão do Tribunal do Júri de Taguatinga, a defesa do réu pediu o desmembramento do processo, e a reunião acabou remarcada.
A informação é de que a mãe do advogado de Ruan teve uma emergência médica. Por isso, o defensor pediu que o júri do cliente fosse adiado.
O julgamento dos outros dois suspeitos de participar do crime, José Alencar Fernandes Filho e Pedro Henrique Sampaio, acusados por homicídio e participação em crime, prossegue nesta tarde.
A defesa de Ruan, réu por homicídio qualificado, alegou que houve “um problema” no processo e que a sessão não poderia prosseguir nesta terça-feira (29/10); por isso, pediu o desmembramento do processo, o que foi aceito pelo juiz.
Veja imagens da vítima:
Ruan é acusado de matar Ana Carolina com um tiro na cabeça, em uma das suítes de um motel em Taguatinga Sul (DF). O crime, que teve participação de integrantes da facção criminosa Comboio do Cão, ocorreu em outubro de 2021.
As investigações da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) revelaram que a vítima foi atraída para uma emboscada por Ruan, então seu namorado e integrante do bando.
Na noite do feminicídio, Ana Carolina estava com o acusado em uma casa, onde os dois consumiam bebidas alcoólicas. Além do casal, havia outras quatro pessoas no imóvel: três homens e uma mulher.
Mais tarde, o grupo resolveu ir a um motel. No caminho para o local, Ana Carolina teria começado a ser agredida por Ruan dentro do veículo em que os seis estavam.
A coluna Na Mira apurou que ela sofreu uma série de agressões e também foi torturada após o grupo chegar à suíte. A motivação para a violência seria uma suposta traição.
Antes da execução da jovem, um casal que estava com o grupo havia deixado o motel. Quando Ana Carolina foi assassinada, três homens estavam no quarto: José de Alencar; Pedro Henrique; e Ruan. O trio acabou preso.