Defensoria Pública do DF aponta irregularidades na penitenciária Colmeia
Segundo a DPDF, penitenciária conhecida como Colmeia está lotada, não há alimentação adequada e tem poucos vasos sanitários e chuveiros
atualizado
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Defensores públicos da capital federal identificaram irregularidades na Penitenciária Feminina do DF (PFDF) durante mutirão carcerário de atendimento jurídico, realizado nessa sexta-feira (24/2).
De acordo com a chefe de gabinete da Defensoria Pública-Geral (DPG), Emmanuela Saboya, a penitenciária conhecida como Colmeia está lotada, com alimentação inadequada e com poucos vasos sanitários e chuveiros à disposição das mulheres detidas.
Além disso, em duas alas, uma com 102 e outra com 137 presa, há apenas dois vasos sanitários e um chuveiro disponíveis em cada um dos setores. “São mulheres que não conseguem ver seus familiares, receber notícias, remédios específicos, podem perder seus empregos, abaladas física e psicologicamente”, detalhou a chefe de gabinete.
“A DPDF é instituição democrática, sem viés político-ideológico, e luta por vulneráveis e pelo devido processo legal. A prisão, para a DPDF, sempre deve ser a última medida punitiva. Lutamos pelos direitos de todas. Em outubro passado, estivemos na PFDF. Nesta sexta-feira, fizemos atendimento geral e também em relação às mulheres presas no Quartel General”, defendeu Emmanuela.
Ainda segundo a chefe de gabinete, no caso de algumas mulheres não há provas que confirmem que elas estavam nos atos antidemocráticos. “Muitas mulheres vieram participar da passeata e dizem acreditar que seria pacífica. A grande maioria ficou extremamente assustada com o absurdo que foi a depredação ocorrida na Esplanada. A maioria é ré primária, tem trabalho e endereço fixo”.
O que diz a Seape
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) não se posicionou sobre as irregularidades apontadas pela DPDF. O espaço segue aberto para futuras manifestações.