Defensoria entra com ação para que candidatas à PMDF tenham redação corrigida
Candidatas aprovadas alcançaram ao menos 60% da pontuação máxima da prova objetiva e não zeraram exames de português e legislação da PMDF
atualizado
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A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) entrou com ação na tentativa de garantir que as candidatas classificadas no concurso da Polícia Militar (PMDF) tenham a redação corrigida. Caso considerado o pedido do órgão, as participantes poderão ingressar na corporação por meio das vagas de cadastro reserva. A causa teve valor fixado em R$ 100 mil.
As candidatas aprovadas alcançaram ao menos 60% da pontuação máxima da prova objetiva e não zeraram os exames de língua portuguesa nem de legislação específica aplicada à PMDF.
A polêmica que envolve o baixo número de vagas para mulheres no concurso de praças da PMDF voltou à tona após a divulgação do quantitativo autorizado para o próximo certame, que selecionará futuros oficiais da corporação. De 147 vagas, apenas 15 são para pessoas do sexo feminino.
Embora haja um limite de 10% para vagas destinadas a esse público na Lei nº 9.713/1998, a Comissão de Mulheres Aprovadas no Concurso da PMDF critica o número. Os argumentos são, principalmente, de que a sociedade mudou nos últimos 25 anos e que o aumento da participação delas nos quadros da Polícia Militar pode reforçar a segurança pública em diversas frentes — como na luta contra feminicídios.