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Decisão da Justiça de fechar comércio divide distritais na CLDF

Para governistas, decisão foi equivocada. Por outro lado, na avaliação da oposição, necessária diante do agravamento da pandemia de Covid

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Plenário da CLDF
1 de 1 Plenário da CLDF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A decisão da Justiça determinando novamente o fechamento do comércio no Distrito Federal repercutiu na Câmara Legislativa (CLDF). A medida foi criticada por membros da base governista e elogiada pela oposição.

Na avaliação do presidente da Casa, deputado Rafael Prudente (MDB), tal decisão caberia ao Poder Executivo. “Neste último decreto de fechamento, que durou quatro semanas, este remédio demonstrou-se ineficaz. Hoje batemos recorde de mortos. Nossa única esperança e a vacinação em massa e o bom-senso da população quanto às medidas sanitárias”, pontuou.

Segundo o vice-presidente da Casa, deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), a situação é lamentável. “Nós temos de ter duas preocupações neste momento: vacina no braço e comida no prato”, afirmou.

Desemprego

Para Delmasso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tomou todas as medidas necessárias para conter a pandemia, ampliando, por exemplo, o total de leitos das unidades de terapia intensiva (UTIs).

“Eu acho que a gente precisa avaliar os termos do pedido e do juiz. A Câmara Legislativa vai estar à disposição para lutar na defesa do povo”, afirmou. Segundo o vice-presidente da Casa, decisão judicial se cumpre, mas havendo elementos, cabe recurso. Em entrevista à coluna Janela Indiscreta, Ibaneis adiantou que irá recorrer da sentença.

Saúde em colapso

Por outro lado, diante do colapso nos hospitais, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) julgou a decisão da Justiça acertada. “O sistema de Saúde do DF esta saturado. Estamos correndo risco de ver pessoas morrendo na rua”, alertou.

Fábio Felix (PSol) também considerou a decisão sensata. “Porque hoje nós temos uma superlotação na fila das UTIs, um colapso hospitalar, inclusive com a iminência de falta de medicamentos fundamentais para a intubação e tratamento contra a Covid-19”, comentou.

Para o distrital, a decisão do GDF pela flexibilização foi muito “irresponsável”.  Diante da postura do governo, na avaliação de Felix, a Justiça foi obrigada a tomar a decisão para garantir um lockdown necessário nesta etapa da pandemia e conter a transmissão do vírus. “Hoje tem mais 300 pessoas aguardando UTI Covid”, concluiu.

 

 

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