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De volta às ruas: saiba como está o cavalo da PM atacado no 8/1. Vídeo

Drácula, cavalo da Polícia Militar do Distrito Federal, foi atacado por golpistas e sofreu corte de 3 milímetros próximo do olho

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1 de 1 PMs, cavalo - Metrópoles - Foto: Divulgação / PMDF

Na data dos ataques contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto também agiram com violência contra um cavalo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O animal e o tutor dele foram atacados com golpes de mastro de bandeira, pauladas, socos e chutes. A cena viralizou nas mídias sociais.

Integrante do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da corporação, o cavalo Drácula sofreu PMDF um corte de 3 milímetros no rosto, perto do olho direito. A lesão, apesar de pequena, afetou uma região com muitos vasos, o que causou sangramento intenso no animal.

No entanto, Drácula não chegou a ficar debilitado e voltou às atividades no dia seguinte. “Ele retornou para as atividades de policiamento ordinário, as quais continua a desempenhar até hoje, sem qualquer sequela”, informou a PMDF, por meio de nota.

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Cavalo se recuperou totalmente e trabalha no patrulhamento do Distrito Federal
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Drácula foi ferido por bolsonaristas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023

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Cavalo se recuperou totalmente e trabalha no patrulhamento do Distrito Federal

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Relatório de saúde

Atualmente, o RPMon conta com cerca de 200 cavalos e 230 policiais da ativa. O militar que montava Drácula também se feriu – além de outros 61, segundo relatório da Polícia Militar do Distrito Federal.

O documento detalhou diversos ferimentos sofridos pelas equipes na data. Elas incluíram desde lesões no tímpano, com perda auditiva, a queimaduras de segundo grau, rompimento de ligamento de tendão e dente quebrado. Além disso, uma cabo foi golpeada diversas vezes com uma barra de ferro na cabeça, nos braços e nas pernas.

Dois PMs sofreram perda auditiva e um soldado, atingido por uma pedra, ficou com um dente quebrado e levou seis pontos na boca.

Promoções na carreira

Dois militares feridos na data, ao tentar conter os golpistas, foram promovidos por ato de bravura. Primeiro-sargento à época, Beroaldo José de Freitas Júnior ascendeu para subtenente; e a então soldado Marcela da Silva Morais Pinno se tornou cabo.

Beroaldo José e Marcela foram empurrados de uma das cúpulas do Congresso Nacional e caíram de uma altura de 3 metros, aproximadamente; em seguida, foram espancados.

Marcela havia sido atacada inicialmente, quando Beroaldo José partiu para socorrê-la. Quando conseguiu liberar a colega de farda, militar acabou derrubado e espancado.

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